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A crise atual pode durar até seis anos Para o consultor Walter Mundell, a atual crise pode prolongar-se e atravessar todo o governo Bush

Edição 125

Walter Mundell, da W. Mundell Consultores

O consultor Walter Mundell, da W. Mundell Consultores, está pessimista sobre as perspectivas de curto prazo do Brasil. Segundo ele, “a economia mundial ainda vai mais para o fundo e, enquanto a economia mundial estiver indo para o fundo, o volume de comércio internacional vai estar caindo e o Brasil não vai poder crescerâ€. Após um período de quase um ano fora do mercado, desde que deixou a Lloyds Asset Management, quando ela foi vendida ao Itaú, Mundell res

Ele quer popularizar o mercado O presidente da Comissão de Valores Mobiliários, Luiz Leonardo Cantidiano, acredita na volta do crescimento econômico no ano que vem e no papel decisivo que terá o mercado de capitais

Edição 124

Luiz Leonardo Cantidiano, da CVM

O novo presidente da Comissão de Valores Mobiliários (CVM), Luiz Leonardo Cantidiano, acredita que a economia brasileira deve entrar numa rota de crescimento no ano que vem, com taxas de juros menores, mais oferta de empregos e mais empresas recorrendo ao mercado de capitais para se financiarem. E, como resultado dessa convicção, ele tomou para si a tarefa de preparar o mercado para esse novo momento. Veja, a seguir, os principais trechos da entrevista que ele deu à

“Ainda bem que ajustamos logo†Sem o ajuste, a distorção entre o valor das cotas e das carteiras seria ainda maior, diz diretor do Banco Central

Edição 123

Luiz Fernando Figueiredo, do BC

Para o diretor de política monetária do Banco Central, Luiz Fernando Figueiredo, a antecipação da data para iniciar a marcação a mercado dos papéis das carteiras dos fundos, de setembro para maio, foi uma necessidade em função da distorção que se criava entre investidores munidos de mais informações e aqueles com poucas informações, que pagariam a conta ao final da festa se nada fosse feito. “Não tínhamos outra solução senão implementar de uma vez a marcação, o que f

O déficit é administrável O candidato do PSDB, José Serra, diz que o déficit da previdência é administrável e que o crescimento da arrecadação deve vir com o aumento dos empregos e o controle das fraudes

Edição 122

José Serra

O candidato do governo, José Serra, entende que a previdência complementar deve ser incentivada, embora não tenha ainda uma proposta acabada de como fazer isso. “Ainda não temos as medidas para incentivar o sistema. Será um ponto para discussão com o setorâ€, disse ele à Investidor Institucional. A entrevista com o candidato Serra foi feita por escrito, através de e-mail, o que explica porque muitas questões que mereceriam ser mais aprofundadas e melhor discutidas não o foram. Apesar diss

O teto do INSS tem que mudar A fixação do teto do INSS no valor de R$ 1.200, expresso na Constituição, resultou em perdas eternas e irrecuperáveis para os aposentados, avalia o deputado do PT, Arlindo Chinaglia

Edição 121

Arlindo Chinaglia, deputado

O debate da questão previdenciária, como esperado, começa a ganhar densidade nas campanhas dos candidatos a sucessão de Fernando Henrique Cardoso. No Partido dos Trabalhadores (PT), líder na corrida sucessória em todas as pesquisas de intenção de voto, o nome do deputado federal Arlindo Chinaglia tem surgido sempre que o tema é previdência. Médico de formação, militante político do PT desde o início do partido, Chinaglia fala nessa entrevista a Investidor Institucio

A aposta em Serra Mesmo com o crescimento da candidatura de Ciro e a liderança de Lula nas pesquisas, o candidato do governo reúne mais chances de chegar à vitória, acredita Bolívar Lamounier

Edição 120

Bolívar Lamounier, da Augurim Consultoria e Empreendimentos

O cientista político Bolívar Lamounier, que também é diretor da Augurim Consultoria e Empreendimentos, acha que se o Partido dos Trabalhadores (PT) tivesse divulgado antes suas diretrizes econômicas, de forma detalhada e uniforme, o mercado financeiro não teria vivido momentos de fortes oscilações sofridas neste ano. Mas essa medida, no entanto, não seria suficiente para garantir a vitória da oposição na disputa pela Presidência da Re

Austeridade à toda prova O ex-diretor do Banco Central, Sérgio Werlang, defende a austeridade fiscal como a meta mais importante a ser perseguida pelo futuro presidente da República

Edição 119

Sérgio Werlang,  do Itaú

O ex-diretor de Política Econômica do Banco Central, Sérgio Werlang, que atua hoje como diretor de modelagem e carteiras do Banco Itaú, gostou das medidas anunciadas pelo governo no dia 13 de junho. Mas, segundo ele, a tranqüilidade que o governo espera só poderia vir com um superávit primário bem maior, de no mínimo 5% do PIB.
O executivo olha o cenário turbulento do mercado financeiro com ares de dejà vu. “Há uma percepção meio difusa, meio misturada, do tipo ‘e

Uma lupa na Previdência Preocupado com a complexa situação previdenciária no País, o ministro José Cechin, um técnico e profundo conhecedor do sistema, luta pela consolidação das reformas

Edição 118

José Cechin, Ministro da Previdência

O Ministro da Previdência, José Cechin, assumiu a pasta no olho do furacão da debandada do PFL do governo, em março, em resposta às denúncias contra a então candidata do partido ao Planalto, Roseana Sarney. Conhecedor íntimo das engrenagens do sistema de previdência do país, por ocupar o cargo de secretário-geral do ministério desde 1995, Cechin fala nesta entrevista exclusiva à Investidor Institucional sobre a necessidade de se prosseguir na trilha das ref

Risco por trás dos títulos Diretor da S&P alerta para o excesso de papéis do governo na carteira dos bancos

Edição 117

Daniel Araújo, da Standard & Poor’s no Brasil

O diretor de rating de bancos e serviços financeiros da Standard & Poor’s no Brasil, Daniel Araújo, tem atualmente duas preocupações relacionadas ao risco. A primeira aponta para a vulnerabilidade externa do Brasil e a segunda para uma preocupante concentração dos empréstimos dos bancos ao governo, na forma de posse de títulos públicos. Além desses papéis do governo, que podem sofrer com uma mudança no cenário econômico ou político, Araújo

A meta é aumentar a transparência Novo presidente da Caixa, Valdery Frota de Albuquerque, assume prometendo aumentar transparência nas operações

Edição 116

Valdery Frota de Albuquerque, da Caixa

O ex-diretor de finanças e mercado de capitais da Caixa Econômica Federal, Valdery Frota de Albuquerque, assumiu a presidência da instituição na primeira quinzena de abril, quando Emílio Carrazzai deixou o posto por conta da briga do PFL com o governo. Com 38 anos, economista pós graduado em Política Econômica pela Universidade de Brasília, Albuquerque quer caracterizar sua gestão como um exemplo de transparência. “A transparência vai ser a tônica do período e