Mainnav

“O voto ainda é muito volátil†Para o cientista político Christopher Garman, estudioso das relações federativas no Brasil, a atual vantagem dos candidatos oposicionistas à eleição presidencial de 2002 pode ser passageira

Edição 107

Christopher Garman, cientista político

O desembaraço com que os candidatos presidenciais estão assumindo posturas e posições políticas em relação a atual conjuntura econômica, tanto nas alas oposicionistas quanto situacionistas, coloca a questão da sucessão do presidente Fernando Henrique Cardoso na ordem do dia. Já não dá para segurar o debate, como vinha tentando fazer FHC, até porque este ano já está acabando e o próximo elegerá o seu sucessor para o Palácio do Planalto. Daqui para a f

“Temor do investidor estrangeiro é exagerado†Política comercial deve ser a primeira grande prioridade da próxima administração ou mesmo desta, seguida da consolidação do ajuste fiscal e da retomada do programa de privatizações

Edição 106

Paulo Leme, da Goldman Sachs

A preocupação do investidor estrangeiro com o processo sucessório, ou mesmo com a dinâmica da dívida brasileira é maior do que deveria ser. O diretor administrativo para pesquisas de mercados emergentes da Goldman Sachs, o brasileiro Paulo Leme, confia na retomada do crescimento do País e na possibilidade de eleição de um candidato da base governista, mas admite que uma melhor definição do quadro político deixaria menos intranqüilo o mercado externo.
Com a bal

Governo deveria cortar excessos da MP 2.222 Para o professor da FGV e da PUC, Everardo Maciel está apenas cumprindo o seu papel de arrecadador

Edição 105

Roberto Quiroga Mosquera, professor da FGV e da PUC/SP

A Medida Provisória nº 2.222, que estabelece a tributação sobre os fundos de pensão e sobre as empresas de previdência aberta, é bastante significativa na visão de curto prazo do governo, cuja ênfase está na questão arrecadatória e não na formação de poupança de longo prazo para o País, opina o professor da FGV e da PUC/SP, Roberto Quiroga Mosquera, em entrevista à Investidor Institucional. Segundo ele, o secretário da Receita Federal

“A previsibilidade já não existe†Quatro observadores de cenários de primeiro time falam à Investidor Institucional sobre as consequências do ataque terrorista às torres gêmeas do WTC, em Nova York, e ao Pentágono

Edição 104

David Gotlib (Deutsche Bank Investimentos); Robert Van Dijk (Bradesco Asset Management); Marcelo Giufrida (BNP Paribas) e Jorge Simino Jr. (Unibanco Asset Management)

O ataque terrorista a Nova York lança uma série de dúvidas sobre as economias mundiais, notadamente a dos EUA, com reflexos diretos sobre o Brasil. Para falar sobre o tema, reunimos quatro observadores de cenários de primeiro time. As opiniões, como era de se esperar, convergiram em muitos aspectos mas não em todos

Argentina: mudanças após as eleições Para Bacha, o Plano O’Neill dá um novo fôlego à Argentina para chegar até as eleições de outubro

Edição 103

Edmar Bacha, da Anbid

O presidente da Anbid, Edmar Bacha, possui posição bastante heterodoxa com relação à postura que o Brasil deve assumir no caso de um novo plano de ajuda à Argentina, que já foi batizado como Plano O’Neill. Para ele, o Brasil só tem a perder se embarcar na mesma canoa desse plano. No passado fizemos coisa parecida quando o México quebrou, embarcamos no Plano Brady e ficamos quase 10 anos sem conseguir acessar os mercados de investimentos. Naquela ocasião, o Chile e a Colôm

“US$ 15 bi do FMI é poucoâ€

Edição 102

Luciano Coutinho, economista

Para o economista Luciano Coutinho, o abandono do regime de câmbio fixo por parte da Argentina, tornando a sua moeda, o peso, flutuante, é inevitável. Segundo ele, um conhecido crítico dos processos de abertura econômica do governo de FHC, os recursos que o Brasil conseguiu do novo acordo com o FMI para fazer frente à instabilidade da Argentina podem não ser suficientes. Ele acha que precisaríamos pelo menos US$ 20 bilhões, ao invés de US$ 15 bilhões.
Um dos motivo

Um país à procura do déficit zero Para a analista da Standard & Poor’s, Carina López, o principal problema é a falta de consenso na política

Edição 101

Carina López, da Standard & Poor’s

Houve um tempo em que lembrávamos da Argentina apenas como um lugar onde se comia um gostoso churrasco, bebia-se um bom vinho e ouvia-se maravilhosos tangos. Isso ainda existe por lá, com certeza, mas hoje nosso vizinho do rio da Prata é lembrado principalmente pelas suas agruras na área econômica, que empurraram os indicadores de suas taxas de risco a estratosféricos 1.600 ou 1.700 pontos. O churrasco, o vinho e o tango ficaram, para nós, em segundo plan

EUA quer mudar o sistema O presidente dos EUA, George Bush, criou um Conselho para estudar mudanças na Previdência

Edição 100

Olívia Mitchell, da Wharton School

A norte-americana Olívia Mitchell ostenta, além da simpatia cativante e do português trôpego, que não se furta de utilizar, um currículo que a credencia para análises profundas das transformações que experimenta, mundialmente, a indústria dos fundos de pensão. Membro do Conselho formado pelo presidente dos Estados Unidos, George Bush, para reformar a previdência básica norte-americana, ela acredita que a reforma não conseguirá levá-la à solvência.
Profe

"Faltaram regras claras para estimular os investimentos em geração elétrica"

Edição 99

Márcio Cavour, da JL Alqueres Engenharia Consultiva

Com a experiência de quem atuou por 17 anos na área financeira da Eletrobrás e presidiu por 6 anos a Eletros, o agora consultor Márcio Cavour, da JL Alqueres Engenharia Consultiva, acredita que o estímulo a investimentos na geração de energia por parte das fundações e de outros potenciais investidores do setor elétrico passará necessariamente pela definição de regras claras para o setor. Para Cavour, foi justamente a falta de um arcabouço

Economia dos EUA vai alçar novo vôo O economista-chefe do Citibank, Carlos Kawall, prevê a retomada da economia norte-americana neste ano

Edição 98

Carlos Kawall, do Citibank

Nem tão rápido como esperavam alguns, mas também bem menos longo do que previam os mais pessimistas. Para o economista-chefe do Citibank, Carlos Kawall, o pouso forçado da economia norte-americana não deverá prolongar-se no próximo ano, devendo experimentar uma nova decolagem já a partir do segundo semestre deste ano.
"A expectativa dos nossos economistas é de que a economia dos EUA deve voltar a se recuperar a partir do terceiro e quarto trimestres, mais substan