Mainnav

Do porquê investir em Ativos Alternativos Sérgio Malacrida

Edição 193

Como primeiro passo, definamos ativo alternativo. Vamos defini-los por exclusão: chamaremos ativos alternativos aqueles que não são os tradicionais investimentos em títulos de renda fixa, ações e os derivativos negociados em bolsa que têm como ativo de referência os dois primeiros.
Assim, esperamos que tal definição inclua, dentre outros, Private Equities, Venture Capital, Commodities, Produtos Securitizados e Investimentos Florestais.
O segundo passo é acreditarmos e

Afinal, o que é risco operacional? Paulo Cesar Chagas

Edição 189

Os escândalos ocorridos recentemente no mercado de capitais americano foram tratados no mercado brasileiro de fundos de pensão como um marco divisor na interpretação de risco. O uso prático de risco, até aqueles fatos, estava centrado nos conceitos da teoria moderna de portfólio desenvolvida por Harry Markowitz.
Essa interpretação simétrica era focada na análise do risco e retorno, onde o retorno esperado de um portfólio é uma média ponderada dos retornos esperados dos tít

Transformando Minas Gerais via Mercado de Capitais Silvio Guerra

Edição 188

O IBRI (Instituto Brasileiro de Relações com Investidores) apóia o projeto da FIEMG (Federação das Indústrias de Minas Gerais) com a BOVESPA e a FDC (Fundação Dom Cabral) que objetiva identificar as empresas de Minas Gerais que tem, ao mesmo tempo, potencial e interesse de ir ao mercado de capitais para alavancar o seu crescimento.
O mérito do projeto é alertar para dois aspectos: o primeiro, a presença limitada de Minas Gerais no mercado de capitais: com parcela de 11% no

Uma nova era de investimentos para os fundos de pensão Alexandre Póvoa

Edição 187

Quando trabalhei em um fundo de pensão, em meados da década de 90, as entidades viviam problemas sérios de governança e o desafio vigente era o da profissionalização. A implementação de processos de reestruturação elevou sobremaneira o nível dos sistemas e profissionais que atualmente nada devem, em termos de qualidade, às melhores estruturas de mercado.
O complexo problema corrente é a adaptação do modelo de investimento à nova conjuntura de juros declinantes que mudaram

O mercado de capitais e os fundos de pensão Guilherme Lacerda

Edição 186

O mercado de capitais brasileiro passou por amplas transformações nos últimos anos e atinge uma situação inédita como instrumento indispensável para a promoção do desenvolvimento econômico nacional.
Esse bom desempenho institucional desenvolveu-se em um ambiente propício. Foram determinantes para sua transformação a estabilidade sustentada por uma política econômica sem sobressaltos, um favorável cenário financeiro internacional e as medidas legais adotadas. Não restam dúv

A economia real na carteira de investidores institucionais Ãlvaro Gonçalves

Edição 185

Dois anos de queda consistente nas taxas de juros reais no país e fundamentos macroeconômicos solidamente instalados, indicando resiliência e previsibilidade. Esses dois pontos estabelecem uma realidade de gestão de carteiras de longo prazo que não tem precedentes na experiência da geração profissional atualmente a postos no País – tanto gestores de carteira como reguladores e tomadores de decisão de investimento.
Somem-se os indicadores específicos de crescimento econômic

O papel da compliance nos fundos de pensão Alessandra Patrícia Teixeira da Silva

Edição 184

Internacionalmente, desde os anos 70, com a criação do Comitê da Basiléia para supervisão bancária, procurou-se fortalecer o sistema financeiro através da maior conceituação sistemática de suas atividades, parametrizando-as pelas boas práticas financeiras e munindo-as de procedimentos prudenciais.
Com isso, as instituições financeiras foram compelidas a iniciar um ciclo de mudanças com reestruturações estratégicas, organizacionais e tecnológicas, com reciclagem constante,

A governança e os benefícios para os institucionais Fábio Riberi Punsuvo

Edição 182

O processo de acumulação de poupança dos fundos de pensão tornou-os grandes investidores no mercado de títulos e valores mobiliários. Como acionistas e credores de um grande número de empresas, as entidades passaram a perceber a importância de estimular as empresas de capital aberto a adotar práticas de governança corporativa. Ao mesmo tempo em que possuem qualidades distintas, compartilham severamente uma importante característica: o dever fiduciário perante os participantes d

Cresce importância do ALM em Fundos de Pensão Luiz Gonzaga P. Jr

Edição 181

Ninguém pode negar que o futuro da administração financeira nos fundos de pensão se tornará um desafio ainda maior, dado o cenário de queda nas taxas de juros, aumento da expectativa de vida, amadurecimento dos planos BD existentes e oportunidades crescentes de investimentos em ativos com outros tipos de riscos envolvidos, tais como CRI, FIDC, Private Equity e Venture Capital. Além disso, há uma tendência crescente de uso de derivativos, principalmente como instrumento de hedge

O baque da previdência privada na Argentina Paulo Mente

Edição 180

Dos países do Cone Sul, a Argentina foi o que demorou mais tempo, no pasdo, para implementar reformas em sua previdência social, embora tivesse sido um dos primeiros a sentir o impacto das mutações demográficas, com mais de 11% da população acima dos 65 anos de idade. Há mais de trinta anos, os argentinos já presenciavam uma população expressiva de beneficiários, precocemente aposentados, a reclamar dos constantes rebaixamentos em seus proventos, desvalorizados seguidamente por