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Consultorias passam a ser reguladas pela CVM Instrução regulamenta mercado e traz pontos positivos e negativos, na visão dos consultores

Edição 299

 

A Instrução CVM 592 da Comissão de Valores Mobiliários (CVM) estabelece um arcabouço regulatório sobre a atividade de consultoria. Até então, os cerca de 600 consultores registrados na CVM não tinham uma regra específica para atuar no mercado, o que gerava muitos problemas referentes a critérios de seleção de consultores, obrigações das consultorias e prestação de informações. Agora, as empresas devem se adaptar a um novo momento, que traz pontos positivos por distinguir algumas atividades,

Controles mais rígidos Petros, Previ, Cibrius e PreviNovartis promoveram recentemente aprimoramentos em suas áreas de controles internos

Walter Mendes, da Petros
Walter Mendes, da Petros

Edição 298

 

Motivados por problemas enfrentados no passado recente por algumas fundações envolvidas em investimentos mal sucedidos, assim como por um ambiente que deve induzir ao aumento no risco das carteiras devido à queda da Selic, uma série de fundos de pensão promoveu nos últimos meses um trabalho de aprimoramento em suas áreas de controles internos e de governança para tentar blindar e mitigar a possibilidade de ocorrência de eventos negativos. Entre as grandes entidades, Petros e Previ são dois e

Rio Quente compra complexo de Sauípe Empreendimento, que passou anos dando prejuízos à Previ, terá estratégia visando o lucro 

Francisco Costa Neto, do Grupo Rio Quente
Francisco Costa Neto, do Grupo Rio Quente

Edição 298

 

O Grupo Rio Quente, que controla um dos maiores complexos de turismo brasileiro localizado no município goiano de Rio Quente, comprou por R$ 140 milhões o empreendimento hoteleiro Costa do Sauípe da Previ. Localizado no litoral baiano à uma distância de 76 quilômetros da cidade de Salvador (BA), Sauipe foi inaugurado no ano 2000 e há anos apresenta prejuízos para a Previ, que em vão vinha tentando repassá-lo a algum operador do ramo.
Projetado pelo grupo Odebrecht, Sauipe recebeu a

Cautela para 2018 Com eleições, bolsas bem precificadas e Selic próxima da mínima histórica, fundações mantém recursos em caixa à espera de oportunidades

Luiz Guilherme Pinto, da Eletros
Luiz Guilherme Pinto, da Eletros

Edição 298

 

As indefinições que permeiam o ano de 2018, com o quadro eleitoral indefinido, a forte valorização já apresentada pelo mercado acionário brasileiro e global e a queda da taxa de juros a níveis que não serão mais suficientes para fazer frente às metas atuariais gera uma combinação que levou uma série de fundos de pensão a formar nos últimos meses reservas de liquidez com novos recursos oriundos de contribuições e realizações de lucros. Eletros, Eletra, Derminas e Fundiágua estão entre as enti

Acordos com a União Fundos de pensão negociam dívidas antigas de patrocinadoras extintas e recebem da União pagamento em títulos públicos

Carlos Roberto Landim, do Geiprev
Carlos Roberto Landim, do Geiprev

Edição 298

 

Após anos de negociação, o Geiprev e a Refer conseguiram entrar em um acordo com a União para o recebimento de dívidas pendentes de patrocinadoras estatais que já foram extintas pelo governo. Em ambos os casos, a Secretaria do Tesouro Nacional concordou em quitar os valores devidos por meio do pagamento de títulos públicos com vencimentos futuros, ou seja, NTN-B com liquidez que agora fazem parte da carteira de investimento dos fundos de pensão, recompondo assim o patrimônio dos planos que a

Ganhos fora do Brasil Fundos de pensão avaliam alocações em ativos internacionais como meio de diversificar suas carteiras

Everaldo França, da PPS Portfolio Performance
Everaldo França, da PPS Portfolio Performance

Edição 298

 

Os fundos de pensão que até então se encontravam confortáveis em estratégias mais conservadoras, baseadas em compras de títulos públicos, devem começar a diversificar seus investimentos rumo ao mercado internacional. De acordo com o consultor e diretor da PPS Portfolio Performance, Everaldo França, até mesmo os fundos de pensão que já investiram no exterior e reduziram a alocação vão retornar para essa classe de ativos por consciência de que é necessário partir para a diversificação em ativo

Guiado pela governança Fundo da Odebrecht segrega área de gestão de risco e controles internos da diretoria administrativa e veda investimentos em empresas do grupo

André Suaide,  Ricardo Gonçalves, Rogéria Cervini e Sérgio Brinckmann
André Suaide, Ricardo Gonçalves, Rogéria Cervini e Sérgio Brinckmann

Edição 297

 

A Odebrecht Previdência (Odeprev) tem trabalhado nos últimos anos no aprimoramento de sua governança interna com medidas que visam dar segurança aos seus participantes, e que também foi a forma encontrada pelo grupo de dissociar a imagem do fundo de pensão em relação ao de seu patrocinador, que foi recentemente arranhada por conta das denúncias de práticas de corrupção nas quais teria se envolvido.
Na ação mais recente, a entidade previdenciária segregou em junho sua área de gestão de r

Risco contingencial O peso de demandas judiciais no balanço dos fundos de pensão alertam para uma necessidade de revisão das normas

José Roberto Ferreira,  da Rodarte Nogueira & Ferreira
José Roberto Ferreira, da Rodarte Nogueira & Ferreira

Edição 297

 

O tratamento das demandas judiciais contra fundos de pensão tem sido modificado ao longo dos anos, encontrando no poder judiciário um entendimento melhor em relação a questões específicas do sistema. Contudo, ainda é grande o peso das ações judiciais no balanço patrimonial das entidades e para que o risco contingencial seja mitigado é preciso, principalmente, uma ação de órgãos do Estado em relação a normas mais específicas sobre o assunto. É o que dizem os sócios-diretores da consultoria Ro