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Atuação ainda tímida Fundos de pensão brasileiros adotam critérios ambientais, sociais e de governança em níveis baixos nas decisões de investimentos

Gustavo Pimentel, do Sitawi
Gustavo Pimentel, do Sitawi

Edição 283

 

Quando perguntados se adotam critérios ambientais, sociais ou de governança, a grande maioria responde que sim. Porém, quando se verifica o grau de utilização desses critérios, é possível perceber que a aplicação ainda é bastante superficial. É o que aponta um estudo realizado pela consultoria Sitawi, que mostra que apenas 4% das 50 maiores entidades adotam critérios classificados como de alto nível ou de nível intermediário. Enquanto isso, 20% ficam no nível básico e outros 50%, no aspiraci

Governança gera bons retornos das aplicações Executivos de fundos internacionais discutem a importância de aplicar boas regras de governança

Edição 283

Fundos de pensão internacionais vêm aprimorando suas estruturas de governança e já notam bons retornos em relação às estratégias. Durante a conferência “Futuro Global da Previdênciaâ€, realizada pela Pensions and Investments no mês de junho em Washington, dirigentes de fundos de pensão de todo o mundo apontaram para a importância da adoção de melhores práticas de governança dentro das entidades.
Entre as mudanças está a criação de comitês de investimento unificados entre fundos de pensão administrados

Alívio no primeiro semestre Depois de perder para as metas atuariais no ano passado, fundos de pensão comemoram recuperação na primeira metade de 2016

Dante Scolari, da Ceres
Dante Scolari, da Ceres

Edição 283

 

O retorno positivo dos principais mercados de atuação dos fundos de pensão no primeiro semestre de 2016 garantiu às entidades um retorno de suas carteiras de investimento acima da meta atuarial acumulada para o período. Resultado bem diferente de 2015, quando praticamente todas as modalidades de investimentos, com raras exceções como os fundos no exterior, ficaram bem abaixo das metas das fundações.
Nesta primeira metade do ano, a renda fixa foi beneficiada pelo movimento de fechamento

Previdência sob holofotes Governo Temer e equipe econômica focam em mudanças na previdência e atraem a atenção para governança de fundos de pensão

 Marcel Barros, da Previ
Marcel Barros, da Previ

Edição 282

 

As primeiras mudanças realizadas pelo novo governo do presidente interino Michel Temer deixou o mercado de olhos bem abertos para acompanhar o que vai ocorrer com os maiores fundos de pensão do Brasil, patrocinados por empresas estatais. A primeira medida tomada por Temer foi incorporar a previdência social ao Ministério da Fazenda, comandado por Henrique Meirelles, o que já provocou temor em parte do mercado, sendo também vista como positiva por outra parte. Apesar disso, não houve, até o m

Novas regras de investimento Resolução atualizada deve tratar de maneira mais detalhada dos perfis de investimento; limitação no exterior ainda gera discussão

Fábio Coelho, da Previc
Fábio Coelho, da Previc

Edição 282

 

A atualização da Resolução número 3.792 no qual a Previc está trabalhando terá entre as principais novidades uma abordagem mais detalhada sobre os perfis de investimento, que devem passar a diferenciar de forma mais clara os limites das classes de ativos em cada uma das opções oferecidas aos participantes.
“As entidades hoje oferecem desde opções mais arrojadas até as mais conservadoras todas dentro de um mesmo plano de benefício, que conta com apenas uma política de investimento, e que

Instituído para familiares de participantes Tchê Previdência prepara fundos instituídos para os dez fundações do Rio Grande do Sul

Janice Fortes, da Tchê Previdência
Janice Fortes, da Tchê Previdência

Edição 282

 

A Associação Rio Grandense de Entidades Fechadas de Previdência Complementar, a Tchê Previdência, que congrega os dez fundos de pensão do Estado, trabalha em um projeto para criar o primeiro fundo instituído de um ente que tem sob seu guarda-chuva um grupo de fundos de pensão. O fundo instituído será voltado para os familiares dos participantes das fundações do Rio Grande do Sul.
Janice Fortes, presidente da Tchê Previdência e da Fundação CEEE, explica que a iniciativa surgiu a partir d

Início de uma nova cultura Funcef é a primeira entidade fechada brasileira a se submeter a uma avaliação de rating por uma agência de risco internacional

Mauricio Marcellini, da Funcef
Mauricio Marcellini, da Funcef

Edição 282

 

A Funcef foi o primeiro fundo de pensão brasileiro a se submeter a uma avaliação de rating por uma agência de classificação de risco internacional, no caso a Fitch Ratings. A entidade recebeu o rating ‘elevado padrão’ de gestor de recursos, o segundo mais alto dentro de uma escala com cinco níveis. A Fitch considerou adequada a plataforma de investimentos e a estrutura operacional da gestora da Funcef em relação aos padrões aplicados por investidores institucionais em mercados internacionais

Taxas atuariais mais altas Parâmetro estipulado pela Previc para balizar metas dos planos de benefícios em 2016 será mais alto do que foi no ano passado

Cesar Luiz Danielli, da Gama
Cesar Luiz Danielli, da Gama

Edição 282

 

A portaria Previc número 186 trata da Estrutura a Termo de Taxa de Juros Média (ETTJM), taxa de juros definida pela média dos últimos três anos das NTN-Bs negociadas no mercado, que serve como parâmetro para os fundos de pensão definirem suas metas atuariais. A portaria prevê que as entidades devem selecionar a taxa atuarial conforme a duration do plano e a expectativa de retorno da carteira de investimento, e por isso estabeleceu um corredor com um limite mínimo, correspondente a 70% da ETJ

Nova diretoria do Serpros quer mudar carteiras Após intervenção, fundo de pensão seleciona gestores e enfrenta pressão de participantes

Armando Martins, do Serpros
Armando Martins, do Serpros

Edição 282

 

A intervenção da Superintendência Nacional de Previdência Complementar (Previc) no Serpros foi encerrada no final de abril deste ano, após um ano da sua data de início. De acordo com a entidade, o resultado da intervenção foi um provisionamento de R$ 464 milhões em ativos, dos quais cerca de R$ 100 milhões ainda podem ser recuperados. Para manter a casa em ordem, a nova diretoria, composta por Antônio Carlos Melo da Silva (diretor-presidente); Armando Martins (diretor de investimen

Blindagem contra má-gestão Previ passa pela CPI dos fundos de pensão sem nenhum indiciamento; relatório final propõe medidas para o sistema

Gueitiro Matsuo Genso, da Previ
Gueitiro Matsuo Genso, da Previ

Edição 281

 

Enquanto Petros, Funcef e Postalis tiveram dezenas de indiciamentos civis e criminais de dirigentes e profissionais, a Previ do Banco do Brasil foi o único fundo de pensão investigado pela Comissão Parlamentar de Inquérito a sair ilesa no relatório final. Com patrimônio de R$ 162,61 bilhões, o fundo de pensão não teve nenhum profissional indiciado no relatório do deputado Sérgio Souza (PMDB-PR), aprovado em abril passado, após oito meses de trabalhos. Além dos indiciamentos, o relatório