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Previc prorroga intervenção no Serpros

Edição 276

A intervenção da Superintendência Nacional de Previdência Complementar (Previc) no Serpros, fundo de pensão multipatrocinado da Serpro, empresa de processamento de dados vinculada ao Ministério da Fazenda, foi prorrogada por mais 180 dias a partir de 3 de novembro. A fundação está sob intervenção do órgão regulador desde o dia 6 de maio. O interventor nomeado pela Previc, Walter de Carvalho Parente, permanece até abril de 2016 à frente dos trabalhos na fundação.
Em junho, uma Comissão de Inquérito Ad

Déficit da Funcef ultrapassa R$ 10 bilhões

Edição 276

O déficit acumulado dos planos da Funcef contabilizou R$ 10,5 bilhões até julho deste ano. Segundo informe de resultados da fundação, o maior déficit é o do plano Reg/Replan saldado, da modalidade benefício definido (BD), com total acumulado de R$ 9,5 bilhões, sendo que R$ 5,1 bilhões serão equacionados no próximo ano.
O plano Reg/Replan não saldado, também BD, acumula um déficit de R$ 937,3 milhões, sendo que R$ 401,3 milhões serão equacionados em 2016. O plano de contribuiçã

Real Grandeza cobra aporte para déficit

Edição 276

A Fundação Real Grandeza iniciou a cobrança das contribuições extraordinárias para equacionar o déficit dos benefícios de risco do plano de contribuição definida (CD) do fundo de pensão. No ano passado, o plano registrou déficit de R$ 8,37 milhões por conta dos pagamentos dos benefícios de morte e invalidez, além da renda vitalícia. Por ter atingido 10% das reservas matemáticas da parcela de risco do plano, por lei, a fundação teve que traçar um equacionamento do déficit.
Para os participantes at

Perto do olho do furacão Epicentro da crise política, com uma CPI de fundos de pensão em andamento, Brasília sedia maior encontro anual de fundos de pensão

Brasilia, sede do encontro de 2015
Brasilia, sede do encontro de 2015

Edição 275

 

No encerramento do Congresso dos Fundos de Pensão do ano passado, realizado em São Paulo, a principal discussão era sobre quem seria o ministro da Fazenda de Dilma Rousseff, recém reconduzida ao cargo após uma campanha dura e uma eleição disputada palmo a palmo. A economia não andava bem, porém o novo mandato da presidente e rumores de que escolheria um nome com trânsito junto ao mercado davam algum ânimo aos participantes do evento. Foi nesse clima que se escolheu Brasília para sediar o enc

Há vida além das NTN-Bs Oportunidades nos mercados de ações globais, e mesmo na renda variável doméstica continuam no radar dos grandes fundos de pensão

Gabriel Amado, da Fundação Itaú Unibanco
Gabriel Amado, da Fundação Itaú Unibanco

Edição 275

O movimento maciço dos fundos de pensão nos últimos meses foi o de comprar NTN-Bs, e marcar os ativos na curva quando possível. Ainda assim, não apenas de titulos públicos vivem as entidades, que passam a vislumbrar oportunidades também em outros segmentos menos óbvios, como até mesmo a bolsa local, que passou a entrar no radar de alguns gestores após as quedas recentes. A liquidez, no entanto, segue como palavra-chave em um momento de volatilidade elevada diante de eventos de grande importância para os ag

Medidas urgentes Sistema de fundações se mobiliza para mudar regras de solvência ao mesmo tempo que reforçam importância de incentivos tributários 

Jaime Mariz, da Previc
Jaime Mariz, da Previc

Edição 275

Enquanto o Congresso da Abrapp de 2015 acontece em meio a uma forte crise política e econômica no país, fundos de pensão ainda procuram espaço para discutir temas de importância para o desenvolvimento e fomento do sistema. Entre as prioridades para debate e aprovação ainda este ano está a revisão da regra de solvência. Segundo o secretário de políticas de previdência complementar, Jaime Mariz, atualmente a Superintendência Nacional de Previdência Complementar (Previc) e a Secretaria de Políticas de Previdê

Todos os ovos na mesma cesta Em cenário recessivo e juros altos, consultores apostam nas carteiras de NTN–Bs marcadas na curva para planos BD e ativos DI para planos CD ou CV

Edivar Vilela Queiroz, da Luz
Edivar Vilela Queiroz, da Luz

Edição 275

A crise que o país atravessa atualmente, com baixo crescimento, inflação alta, e perda do grau de investimento, tornam as oportunidades na renda variável doméstica, e em ativos atrelados ao crescimento econômico, muito mais escassas para os fundos de pensão. Por outro lado, os prêmios pagos pelos títulos soberanos estão em patamares elevados, acima das metas atuariais. Diante do cenário, consultores que atuam junto aos fundos de pensão reforçam a tese de que, nesse momento, é mais oportuno elevar as compra

Tratamento desigual Previdência fechada demanda condições mais igualitárias para concorrer com a previdência aberta em termos regulatórios

Silvio Rangel, do Fibra
Silvio Rangel, do Fibra

Edição 275

Em meio a discussões sobre alterações regulatórias no sistema fechado de previdência complementar, alguns profissionais do setor destacam a importância de se dar um tratamento igual entre entidades fechadas e abertas de previdência, com o objetivo de estimular uma concorrência justa. Para o presidente da Fundação Itaipu (Fibra) e membro do conselho de administração da Abrapp, Silvio Rangel, a dificuldade dos fundos de pensão em aprovar incentivos tributários aos participantes é uma das arbitrariedades que

Multipatrocinado em expansão Fundação CEEE consegue adesão de indústria metalúrgica como nova patrocinadora e um sindicato como novo instituidor

Janice Antonia Fortes, da CEEE
Janice Antonia Fortes, da CEEE

Edição 275

Como resultado do planejamento estratégico da Fundação CEEE iniciado em 2014 e voltado para a ampliação da participação no mercado de previdência, o fundo de pensão multipatrocinado conquistou um novo instituidor e uma nova patrocinadora, e ainda aguarda aprovação da Previc para o ingresso de duas novas patrocinadoras. Com a entrada das novas empresas, a fundação espera que seu patrimônio, atualmente contabilizado em R$ 5,3 bilhões, cresça mais R$ 40 milhões em cinco anos, com a adição de 1,35 mi

Provisão para estruturados Com uma carteira de FIPs de R$ 5,5 bilhões, Funcef provisiona R$ 700 milhões por prorrogação nos resgates, sendo metade referente à Sete Brasil

Maurício Marcellini, da Funcef
Maurício Marcellini, da Funcef

Edição 275

Por conta do ambiente de recessão da economia, muitos gestores de Fundos de Investimento em Participações (FIPs) têm postergado o desinvestimento dos ativos em carteira para não vendê-los em condições menos favoráveis de mercado. A Funcef é uma das entidades da indústria que mais investe em fundos estruturados, com cerca de R$ 5,5 bilhões distribuídos em 40 FIPs, e diante do ambiente macroeconômico, teve de fazer uma provisão de R$ 700 milhões para a carteira.
A metade desse valor é justame