A Fundação Elos, o fundo de pensão dos funcionários da CGT Eletrosul e da Engie Brasil, prepara a sua estreia em fundos de investimento no exterior. A entidade vem mantendo conversações com quatro gestores, mas ainda não decidiu com quantos irá operar e se recorrerá ou não a opções com proteção cambial. “Outra hipótese em estudo é a constituição de um fundo exclusivoâ€, diz o diretor administrativo e financeiro Rafael Vicchini. “Vamos bater o martelo nas próximas semanas, viabilizando a ampliação do leque de aplicações de nossos quatro planos.â€
Com ativos totais de R$ 3,5 bilhões e 4,5 mil participantes, dos quais 71,5% assistidos, a Elos cogita alocações em fundos ancorados em ativos externos desde o inÃcio da década passada. Há dois anos, a opção passou a ser considerada de forma mais efetiva nas estratégias da casa. “A intenção é realizar um aporte inicial por volta de R$ 120 milhões no começo do segundo semestre e fechar o ano com cerca de 2% do patrimônio aplicado em fundos externosâ€, diz Vicchini.
A renda fixa responde por 79,5% da carteira da entidade, cabendo uma fatia de 13,4% para a renda variável e participações entre 1,8% e 2,7% para investimentos estruturados, imóveis e operações com participantes. Em 2020, esse portfólio garantiu retornos na faixa de 3,61% a 9,72% aos quatro planos da Elos, dois de BenefÃcio Definido (BD) e dois de Contribuição Definida (CD), todos abaixo das metas atuariais e dos Ãndices de referência.