A Superintendência Nacional de Previdência Complementar (Previc) publicou nesta terça-feira (21/5) um relatório que consolida as principais informações do sistema no ano passado. Segundo o "Relatório 2023 da Previdência Complementar Fechada", as entidades fechadas possuÃam ativos totais de R$ 1,28 trilhão ao fim do ano passado, representando cerca de 12% do Produto Interno Bruto (PIB). A rentabilidade anual média do setor foi de 12,8%, frente à uma inflação de 4,62% (IPCA), com um retorno real de 8,18% ao ano (para acessar o relatório na Ãntegra, clique aqui).
Dos planos que apuram resultado atuarial, 385 superaram suas metas em R$ 38,4 bilhões enquanto outros 184 ficaram abaixo das metas em R$ 24,1 bilhões. A diferença resultou num superávit de R$ 14,3 bilhões no ano. As Entidades Fechadas de Previdência Complementar (EFPC) pagaram R$ 104 bilhões em benefÃcios a aproximadamente um milhão de assistidos ou dependentes no ano passado.
Em relação à maturidade das reservas, 68% dos ativos consolidados se referem a benefÃcios concedidos e 32% a benefÃcios a conceder. Nos planos BD (BenefÃcio Definido) o percentual de benefÃcios concedidos chega a 91%, enquanto nos CV (Contribuição Variável) e CD (Contribuição Definida) ainda está em 36% e 34%, respectivamente. Os dois últimos tipos de planos ainda possuem uma maioria de participantes ativos, na condição de formadores de reserva.
Em relação à alocação de investimentos, quase 78% das carteiras estão em renda fixa, sendo 70% dos recursos vinculados à dÃvida pública federal. Outros 12% estão alocados em renda variável, especialmente ações negociadas em bolsa de valores. Os 10% restante estão em operações estruturadas, investimentos imobiliários, operações de financiamento dos participantes dos planos e investimentos no exterior.
