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Fundos indexados ainda não decolaram Migração de investidores da renda fixa para variável se concentrou em estratégias ativas

Eduardo Castro, da Santander Asset
Eduardo Castro, da Santander Asset

Edição 298

 

Os fundos indexados, tanto de ações como de renda fixa, ainda não decolaram efetivamente junto aos investidores institucionais. Segundo Sérgio Bini, superintendente nacional de gestão de ativos de terceiros da Caixa, os indexados de renda variável já voltaram a fazer parte das discussões com os investidores, mas uma alocação efetiva no segmento ainda não ocorreu. “Os investidores que optaram por migrar parte dos recursos da renda fixa para a bolsa deram preferência, ao menos até o momento, p

Em busca do risco Com títulos públicos pagando taxas insuficientes para cobrir a meta atuarial das fundações, essas devem incorporar mais risco às carteiras

Cesar Ming, do Itaú
Cesar Ming, do Itaú

Edição 298

 

A área de clientes institucionais do Itaú, com uma dúzia de profissionais voltados ao atendimento de fundos de pensão, seguradoras, assets e corretoras de valores, sabe que tem um grande desafio pela frente a partir do ano que vem: buscar alfa em ativos de risco para entregar a esses clientes, que até o início do ano estavam sentados em cima de NTN-Bs de longo prazo, ganhando juros excelentes e se preocupando bem pouco em diversificar os portfólios.
Com a queda da taxa de juros, que fin

De volta ao jogo Os fundos de governança, com gestores nos conselhos das investidas, podem voltar à moda desde que ofereçam mais liquidez aos cotistas

Paulo Gala, da FAR
Paulo Gala, da FAR

 Os fundos de governança, que estiveram sob ataque do mercado há cerca de dois anos por causa da baixa rentabilidade e falta de liquidez, começam a voltar à tona. O Sinergia 4, da Fator Administração de Recursos – FAR, que em meados de 2015 registrava rentabilidade de -12,8% em 12 meses e -24,87% em 24 meses, foi encerrado em junho do ano passado praticamente no equilíbrio, com rentabilidade de -0,4%, enquanto o Sinergia 5, da mesma gestora, acumula ganhos de 14% até o final de setembro.

Os Expertise 1

Alfa nas carteiras Com forte alta da Bovespa em 2017, assets de gestão ativa se preparam para buscar melhores oportunidades e voltam olhares para papéis de consumo

 Diney Vargas, da Apex Capital
Diney Vargas, da Apex Capital

Edição 297

 

Com a valorização próxima de 25% do Ibovespa no acumulado de 2017 até meados de outubro, e com as ações se apresentando como uma das principais alternativas no radar dos fundos de pensão para 2018, as assets de gestão ativa na renda variável se preparam para um aumento da demanda dos investidores e buscam identificar os papéis na Bovespa que devem ser as melhores apostas para agregar alfa às carteiras dos clientes. Com a retomada econômica, que os especialistas esperam que se acelere em 2018

Novas emissões no mercado Gestores aproveitam a valorização de ativos em estoque e queda da taxa de juros e fazem novas emissões no mercado imobiliário

Nathan Batista, da Aditus
Nathan Batista, da Aditus

Edição 297

 

O mercado já começa a sentir um realinhamento dos portfólios por conta da queda das taxas de juros, que traz o investidor de volta ao risco, e nesse realinhamento os fundos imobiliários aparecem com destaque pela perspectiva de valorização dos ativos em estoque ou pelas oportunidades no mercado secundário. Os fundos imobiliários despontam com mais força junto ao investidor pessoa física, que está no começo da curva de diversificação e começa a buscar produtos mais sofisticados, mas começa a

Novas regras ajudam Pimco a crescer Ativos sob gestão cresceram de R$ 139 milhões para R$ 5,65 bilhões em apenas um ano

 

Pimco em números (em pdf)

A gestora de recursos Pimco, com US$ 1,69 trilhão em ativos sob gestão globalmente, viu suas atividades de gestão no mercado brasileiro darem um salto nos últimos meses por conta da disseminação de fundos de investimento no exterior. A Pimco, que em outubro de 2016 tinha R$ 139,9 milhões de investidores brasileiros encerrou outubro de 2017 com R$ 5,65 bilhões.
Luis Otavi

Dessa vez vai? Mercado lança FIDCs de infraestrutura para suprir déficit de investimentos que existe nessa área, que hoje alcança cerca de R$ 50 bilhões anuais

Marcelo Rabbat, da Vinci Partners
Marcelo Rabbat, da Vinci Partners

Estudo do Banco Mundial mostra que, em consequência da falta de investimentos, a qualidade da infraestrutura brasileira degradou-se consideravelmente nos últimos anos. Há uma década apenas 80 países estavam à frente do Brasil em termos de qualidade de infraestrutura, mas essa posição veio se deteriorando ano a ano e hoje mais de 110 países estão à nossa frente. Para recuperar essa qualidade o Brasil precisaria investir cerca de R$ 150 bilhões anuais, cerca de 50% acima dos R$ 100 bilhões que são investidos atualmente.

Como

Onda empreendedora Mercado brasileiro de gestão passa por período de surgimento de diversas novas assets formadas por profissionais experientes 

Bernardo Parnes, da Investment One Partners
Bernardo Parnes, da Investment One Partners

 

O mercado brasileiro de gestão de recursos tem atravessado nos últimos meses uma verdadeira onda empreendedora, com executivos que amealharam experiência e reputação em grandes casas e resolveram, com base em suas experiências e histórias, colocar de pé suas próprias assets. Um conceito fundamental para entender o movimento, citado pela maioria deles ao falar dos novos negócios, é o de partnership; por ele, os principais executivos são sócios da empresa e ganham com seu crescimento, algo que raramente

Alongando os prazos Busca das assets por passivos estáveis e aumento do PL gera incremento no prazo de resgate dos fundos acionários e multimercados da indústria

Carlos André, diretor executivo da BB DTVM
Carlos André, diretor executivo da BB DTVM

Edição 296

Com o aumento da demanda por fundos ativos de renda variável e multimercados nos últimos meses muitas assets estão optando por alongar o prazo de resgate desses produtos. Segundo os gestores, saques expressivos em prazos muito rápidos podem levar a transações desvantajosas para os fundos, o que comprometeria a rentabilidade das cotas. A medida já começa a se tornar tendência entre as gestoras que atuam nesses nichos do mercado, tentando com isso conseguir uma estabilidade maior para seus portfólios que, co