Mainnav

Gestoras aquecem os motores Estrangeiros aproveitam mudanças nos aspectos regulatórios de infraestrutura enquanto institucionais locais esperam queda da taxa de juros

José Carlos Lakoski, da Copel
José Carlos Lakoski, da Copel

Edição 287

 

Quem se prepara antecipadamente para uma corrida tem grandes chances de ter uma performance acima da média em relação aos competidores. Esse tem sido o princípio de gestores que têm atuação no segmento de infraestrutura. Eles estão reforçando equipes e aproveitando a boa oferta de capital humano no mercado para estruturar novos fundos de investimentos de infraestrutura.
O setor passou a ser visto como uma promessa no atual cenário de redução da taxa básica de juros, por também ter sido

De volta ao jogo Depois de enxugar sua grade de fundos e reestruturar as equipes, a FAR prepara–se para voltar a crescer sob o comando de Wagner Murgel

Wagner Murgel e equipe
Wagner Murgel e equipe

Edição 287

 

Quando vendeu sua participação na Neo Investimentos, em meados de 2014, Wagner Murgel tinha a intenção de usar o seu conhecimento sobre negociações empresariais para atuar na reestruturação de empresas em dificuldades, agregando a elas uma boa dose de gestão e, quando fosse o caso, também um pouco de capital. Com isso, esperava trazê-las de volta à rentabilidade e ser remunerado pelo sucesso. Em meados deste ano, quando encontrava-se em Miami analisando a situação de uma empresa problemática

Grande multipatrocinado Incorporação do fundo de pensão do HSBC gera maior escala e sinergia de negócios e produtos para a Bradesco Seguros

 Jair Almeida Lacerda, da Bradesco Seguros
Jair Almeida Lacerda, da Bradesco Seguros

Edição 286

 

A incorporação do fundo HSBC Multipatrocinado à estrutura do Bradesco dá origem ao maior fundo de pensão do segmento. De longe, a junção do fundo de pensão do HSBC, que passa a se chamar Multibra, com a entidade que já existia no Bradesco, o Multipensions, confere o status de maior fundo multipatrocinado do mercado, bem a frente de seus principais concorrentes, o Multiprev e o Icatu. Apesar de não ocorrer a unificação formal das entidades, Multipensions e Multibra funcionarão debaixo de um m

Janela de oportunidade na Bolsa doméstica Ex–diretor de política monetária do BC enxerga com otimismo ativos do mercado doméstico

Luiz Augusto Candiota, da Lacan
Luiz Augusto Candiota, da Lacan

Edição 286

 

As empresas negociadas em bolsa já fizeram os ajustes para atravessar uma das piores recessões econômicas que o país sofreu, e a perspectiva de uma recuperação do PIB em 2017 deve fazer com que essas companhias tenham ganhos importantes nos próximos meses. A análise é de Luiz Augusto Candiota, sócio-fundador da Lacan Investimentos, que foi diretor de política monetária do Banco Central quando Henrique Meirelles era o presidente da autoridade monetária, no primeiro mandato do presidente Lula.

Captação de fundos florestais Investidores institucionais identificam vantagens em investir em florestas como aplicações mais conservadoras entre estruturados

Marcelo Sales, da Copa Investimentos
Marcelo Sales, da Copa Investimentos

Edição 286

 

Em um cenário de altas taxas de juros dos títulos públicos, em que os fundos de pensão buscam bater suas metas atuariais com o menor risco possível, houve pouca atratividade para investimentos estruturados nos últimos dois anos. Com a perspectiva de novo ciclo de corte de juros da economia, os fundos estruturados, que incluem private equity, imobiliários e infraestrutura, começam a voltar ao radar dos fundos de pensão. Mais especificamente, as fundações começam a olhar e até investir em uma

Alerta para bolhas globais Gestores admitem indícios de exageros no mercado global de renda variável gerados pelas taxas de juros negativas dos bancos centrais 

Artur Wichmann, da Verde Asset
Artur Wichmann, da Verde Asset

Edição 285

 

O mercado global de renda variável pode estar caminhando para a formação de bolhas em alguns segmentos específicos – o S&P 500 encontra-se próximo de suas máximas históricas – como resultado das politicas monetárias heterodoxas adotadas pelos principais bancos centrais globais nos últimos anos, alertam gestores de recursos especializados na classe de ativo. A Verde Asset avalia que há evidências de pequenas bolhas localizadas se formando, principalmente em setores tradicionalmente defens

Oportunidades no exterior CVM edita novas normas de fundos de investimento em participações e permite que FIPs façam investimento em ativos fora do país

Luiz Eugênio Figueiredo, do BNP Paribas
Luiz Eugênio Figueiredo, do BNP Paribas

Edição 285

 

A nova Instrução da Comissão de Valores Mobiliários (CVM) nº 578, que trata de normas sobre funcionamento e administração de fundos de investimento em participações (FIPs), abriu a possibilidade para investidores diversificarem seus ativos com aplicações fora do país. Entre as diversas mudanças que a instrução traz, foi criada uma subcategoria voltada a investidores profissionais que permite investimentos de até 100% do capital subscrito de um FIP em ativos no exterior, sem a exigência de um

Escalada na captação Indústria de fundos tem crescimento de 118% até julho na comparação com 2015; trajetória ascendente deve prosseguir nos próximos meses

Carlos Ambrósio, da Anbima
Carlos Ambrósio, da Anbima

Edição 285

 

A indústria de fundos de investimento tem registrado uma recuperação importante em 2016 – no acumulado do ano até julho, as entradas superam as saídas em 118% e totalizam R$ 49,1 bilhões, contra os R$ 22,5 bilhões em igual período do ano passado, segundo dados da Anbima. Para Carlos Ambrósio, diretor da Anbima e da Claritas, a retomada na captação de fundos decorre de um cenário que se tornou melhor para os investimentos nos últimos meses. “Vínhamos em um ambiente tanto econômico c

Alternativa às NTN-Bs começa a ganhar espaço Contrato futuro pode substituir títulos públicos na carteira

Fabio Dutra, da BMFBOVESPA
Fabio Dutra, da BMFBOVESPA

Edição 285

 

A BM&FBOVESPA ultrapassou pela primeira vez em agosto a marca de cem mil contratos em aberto dos contratos futuros de cupom de IPCA (DAP), que podem ser utilizados por investidores institucionais como um instrumento financeiro que sintetiza o título público atrelado à inflação, a NTN-B. O DAP tem como seu ativo subjacente a taxa de juros real obtida pela diferença entre a taxa média de Depósito Interfinanceiro de Um Dia (DI) e o Ãndice Nacional de Preços ao Consumidor (IPCA). Além de sua

Nova gestora aposta no longo prazo Porto Seguro contrata gestores e lança asset com foco em growth e venture capital

 Marcelo Picanço, da Porto Seguro
Marcelo Picanço, da Porto Seguro

Edição 285

 

Lançada há cerca de dois meses, a Porto Capital busca captação para seu primeiro e único fundo com foco em investimentos de growth capital e venture capital. O objetivo do fundo será investir em empresas do middle-market, com faturamento entre R$ 50 milhões e R$ 150 milhões. O tipo de investimento parece não entrar ainda no radar dos investidores institucionais, especialmente fundos de pensão, que enfrentam dificuldades em bater metas atuariais e têm apostado muito mais em títulos