Mainnav

Campeões em títulos Fundos de previdência tornam–se os maiores detentores de títulos públicos a frente dos bancos e fundos de investimentos 

Leandro Puccini Secunho
Leandro Puccini Secunho

Edição 282

 

Pela primeira vez na série histórica de dados do estoque de papeis do Tesouro Nacional, os fundos de previdência se tornaram os maiores detentores de títulos públicos federais. A categoria engloba fundos de pensão (entidades fechadas), previdência aberta e regimes próprios de previdência e alcançou a marca histórica de R$ 644,53 bilhões em títulos federais, 24,1% do estoque total, ultrapassando instituições financeiras (bancos), que ficou com 21,9%. Os fundos de investimentos ficaram co

Dificuldades enfrentadas com fundos no exterior Fundos de pensão apontam percalços em aplicações em fundos com ativos internacionais

Paulo de Sá, do Funcesp
Paulo de Sá, do Funcesp

Edição 282

 

A limitação que a regulamentação ainda causa para os fundos de pensão interessados em investir parte de seu portfólio no mercado externo foi o principal tema discutido em uma mesa redonda com a participação de quatro entidades que já iniciaram o investimento em ativos globais. O evento foi promovido no início de junho, em São Paulo, pela gestora Rio Bravo em parceria com a Columbia Threadneedle, asset baseada em Londres com que a brasileira tem um fundo de ações europeias.
Paulo de Sá,

Saindo de imóveis nos EUA rumo à Europa Investidores se antecipam a eventual recuperação europeia

Edição 282

 

Com apenas algumas poucas oportunidades pontuais no mercado americano a preços atraentes, investidores institucionais começam a olhar para ativos imobiliários no continente europeu em busca de opções mais rentáveis. Fundos de pensão americanos que atuam no mercado de imóveis tem gerado um intenso fluxo rumo à Europa, que tende a ser o maior dos últimos anos.
O Calpers, por exemplo, o fundo de pensão dos servidores públicos da California, com ativos sob gestão da ordem de US$ 187,4

Otimismo cauteloso Com mudança de governo e rali da bolsa doméstica, mercado de gestores e fundos de pensão volta a olhar para investimentos de risco

Luiz Eugênio Figueiredo, da BNP Paribas
Luiz Eugênio Figueiredo, da BNP Paribas

Edição 281

 

A perspectiva de mudança de governo gerou nos últimos meses um rali na bolsa de valores, que subiu 7,7% em abril, acumulando no ano uma alta de 24,36%. A melhora das expectativas para a recuperação da economia repercutiu mais sobre os ativos reais líquidos, ou seja, em ações na bolsa de valores, ainda que os fundamentos de boa parte de papéis e setores ainda estejam enfraquecidos. Outros ativos reais e de risco, por não terem liquidez, como participações em empresas fechadas – por meio do pr

Instabilidade no crédito Fundos com dívidas corporativas tiveram desempenho abaixo da média nos últimos meses por conta da deterioração do ambiente macroeconômico

Gilberto Kfouri, do BNP Paribas
Gilberto Kfouri, do BNP Paribas

Edição 281

 

A recessão econômica que o país atravessa teve impacto direto sobre a rentabilidade de muitas companhias, que, por sua vez, causaram uma expressiva volatilidade no mercado de crédito privado nos últimos meses. A queda dos lucros, aliada ao rebaixamento de ratings de diversas empresas, levaram a um efeito prejudicial de reprecificação dos preços, em função da marcação à mercado que os ativos presentes nos fundos estão sujeitos. Isso porque os gestores passaram a exigir juros maiores para acei

hillip Brzenk, diretor de pesquisas da S&P Dow Jones Com desvalorização do dólar ante o real, fundos no exterior têm performance negativa no primeiro trimestre de 2016

Jorge Simino, da Funcesp
Jorge Simino, da Funcesp

Edição 281

 

Os fundos que investem em ativos globais no exterior, impulsionados principalmente pela valorização do dólar, representaram em 2015 a maior rentabilidade para os fundos de pensão que haviam alocado na estratégia – a moeda brasileira teve uma desvalorização de 48,6% no ano passado. Já no primeiro trimestre de 2016, ainda que não em igual proporção, foi a vez do real apresentar expressiva apreciação frente ao dólar, de 8,9%, o que penalizou o retorno dos fundos de investimento em ativos no ext

Recuperação surpreendente Forte alta da bolsa doméstica no primeiro trimestre traz alívio para entidades que têm sofrido com os resultados da renda variável 

Marcus Moreira de Almeida, da Previ
Marcus Moreira de Almeida, da Previ

Edição 280

 

Ainda que não calcada em uma melhora dos fundamentos econômicos, mas impulsionada essencialmente por especulações do âmbito político, o Ibovespa registrou no mês de março uma valorização de 16,9%, a maior alta mensal desde outubro de 2002. No acumulado do primeiro trimestre, os ganhos do principal benchmark da bolsa doméstica alcançaram 15,4%, os maiores desde o terceiro trimestre de 2009. O movimento teve impacto expressivo para as entidades que mantêm parcela relevante de suas carteiras al

Maior presença no setor de assets no Brasil Com aquisição de 100% da Claritas, Principal quer consolidar gestão de recursos no país

Roberto Walker, do Principal
Roberto Walker, do Principal

Edição 280

 

Apesar da crise econômica do país, o Principal Financial Group mantém o foco em ampliar sua atuação em gestão de recursos de terceiros no Brasil. Enquanto na área de previdência aberta o grupo tem posição consolidada com a parceria estabelecida com o Banco do Brasil, na área de asset management, os resultados ainda não se mostraram positivos em termos de crescimento. Nesta área, o Principal atua por meio de parceria com a Claritas desde 2013, quando comprou 60% do controle da empresa. Agora,

Otimização da grade Com redução da demanda dos investidores e PLs aquém do necessário, gestoras reduzem plataforma de produtos, principalmente na renda variável

Marcos Peixoto, da XP Investimentos
Marcos Peixoto, da XP Investimentos

Edição 279

 

O atual patamar da Selic tem criado nos últimos meses uma disputa desequilibrada, com os rendimentos muito mais favoráveis da renda fixa frente aos da renda variável. Com isso algumas assets começam a esboçar um movimento de redução de seus portfólios, uma vez que o patrimônio de determinados veículos não é suficiente para mantê-los operacionalmente.
A XP Gestão é uma das assets do mercado brasileiro que tem promovido uma otimização de sua grade de produtos desde o início do ano, após

Novo player na renda variável Asset do JP Morgan fica com equipes e produtos de fundos de ações e imobiliários herdados na segregação dos negócios com a Gávea

André Cobianchi, do JP Morgan
André Cobianchi, do JP Morgan

Edição 279

 

Para que a recompra de parte da Gávea por seus sócios fundadores fosse aceita, a JP Morgan Asset, então controladora majoritária do negócio, quis manter as áreas de renda variável e fundos imobiliários, segmentos que até então a casa global operava de maneira bastante tímida no Brasil. O acordo estabeleceu a transferência dos fundos, da carteira de clientes e da equipe de gestão, que no caso do segmento de ações seguirá à cargo de Thomas de Mello e Souza, que trabalhou no Merrill Lynch antes