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Mais FIDCs, menos debêntures Com deterioração dos ratings dos ativos, securitização tende a ganhar espaço entre os emissores de dívidas no médio e longo prazo

Ricardo Mizukawa, da Bram
Ricardo Mizukawa, da Bram

Edição 276

 

As debêntures, instrumento utilizado com frequência pelas empresas para se capitalizar, devem perder espaço no longo prazo para os FIDCs e outros veículos de securitização, apontam especialistas. A mudança deve ser incentivada pelas taxas mais baixas que os emissores pagam com o lançamento desse tido de fundo estruturado ante a emissão de dívidas simples. Além disso, gestores do segmento preveem também que, quando o mercado de títulos privados voltar a ganhar tração – o que passa por uma Sel

Ações emergenciais Brasil poderá iniciar recuperação econômica no médio prazo, mas desde que medidas sejam aplicadas com urgência 

Paulo Gala, da FAR
Paulo Gala, da FAR

Edição 276

Não é de hoje que os economistas e gestores de recursos apontam como principais entraves para o crescimento da economia brasileira a necessidade da reforma da previdência, o equilíbrio de contas públicas e a mudança nas legislações tributária e trabalhista. As incertezas da efetividade de aplicações de medidas emergenciais, contudo, fizeram com que o país perdesse o grau de investimento pela Standard and Poor’s (S&P) e fosse rebaixado pela Fitch, ficando a apenas um degrau do downgrade também por esta

Deutsche reduz operações no Brasil

Edição 276

O Deutsche Bank anunciou reformas estratégicas globais para o banco até 2020 com o objetivo de tornar a sua estrutura mais simples e menos arriscada. Entre as medidas anunciadas, está o encerramento das operações do Deutsche em dez países. São eles a Argentina, Chile, México, Peru, Uruguai, Dinamarca, Finlândia, Noruega, Malta e Nova Zelândia. No Brasil, os negócios de corporate banking e serviços financeiros, que estão na área conhecida como CB&S, serão transferidos para ‘hubs’ regionais e globais. O

Pátria oferece fundos no exterior para institucionais

Edição 276

A asset do Pátria Investimentos tem reforçado sua atuação juntos aos fundos de pensão locais com um outro tipo de produto: os fundos no exterior. Lançado há 2 anos, o fundo Pátria Multimanager já começa a atrair a captação de recursos junto aos institucionais, como é o caso da Previ Ericsson, que tem atualmente R$ 11,62 milhões aplicados na estratégia.
O Pátria Multimanager é um fundo no exterior que aloca os recursos através da área de hedge funds da BAAM – Blackstone Hedge Fund Solution. “O fee

Parcerias para acessar fundos internacionais Citi fecha acordos com Schroder, J.P. Morgan, Franklin Templeton e Western para fundos globais

Edição 276

 

Por conta da Instrução 555 da CVM que flexibiliza as regras para os fundos de investimento que aplicam em ativos no exterior, o Citi lançou quatro novos fundos de parceiros globais. Com ticket mínimo de R$ 25 mil, o foco principal são os investidores de varejo, que com a nova regulação passaram a ter acesso a produtos mais sofisticados. Ainda assim, os veículos também são abertos para que fundos de pensão e demais institucionais apliquem neles. Apenas um dos fundos, da Schroder, é de re

Mirae volta a ampliar equipe no Brasil Asset aposta em institucionais estrangeiros interessados em ampliar exposição no país

Edição 276

 

Após ficar em compasso de espera diante da alta volatilidade no mercado brasileiro, a coreana Mirae Asset deciciu investir em sua operação no país para atrair investidores institucionais, principalmente dos Estados Unidos e da Ásia. Para isso, a gestora está em fase de contratação de ‘sales trader’ com experiência no mercado, explica Pablo Spyer, diretor da Mirae no Brasil. O cargo corresponde a um gerente de relacionamento que tenha o foco específico em algum segmento do mercado. “Temos bus

Rumo ao oriente com fundos asiáticos Assets como a Mirae e a Victoire tentam atrair investidor doméstico para fundos na Ásia

Aquico Wen, da Victoire
Aquico Wen, da Victoire

Edição 275

Se o mercado europeu de ações ainda é pouco explorado pelo investidor brasileiro, imaginem as bolsas asiáticas, incluindo as empresas chinesas que estão inseridas em contexto de incertezas sobre a economia do país. Apesar do pouco conhecimento do investidor local, assets como a sulcoreana Mirae e a Victoire apostam na captação para fundos de Ásia.
Um dos motivadores para os novos fundos, são as regras da instrução CVM 555, que facilitam o acesso a esses produtos pelo investidor qualificado. “Com a nov

Tempestade perfeita Cotas do FIP Rio Bravo Energia I sofrem desvalorização de 44% em 2015 e geram perdas nas carteiras dos fundos de pensão

Charles Laganá Putz, da Rio Bravo
Charles Laganá Putz, da Rio Bravo

Edição 275

 

Uma tempestade com ventos de mais de 200 quilômetros por hora ocorrida em dezembro passado no Rio Grande do Sul deitou por terra oito torres de geração de energia eólica pertencentes à Livramento Holding, uma empresa dedicada a esse modal energético. A tempestade que levou prejuízos ao parque eólico da empresa, no entanto, também afetou fortemente os balanços de cerca de duas dezenas de fundos de pensão que são cotistas do FIP Rio Bravo Energia I, investidor da Livramento Holding.
O FIP

À espera de novo downgrade Possibilidade iminente de novo rebaixamento no rating do país deve gerar saída adicional de ativos de fundos de pensão e soberanos 

Mark Mobius, da Franklin Templeton
Mark Mobius, da Franklin Templeton

Edição 275

 

Com a economia dependente da crise política entre o governo e o Congresso e dos desdobramentos da Operação Lava Jato tornou-se lugar comum pensar que o que está ruim hoje pode ser pior amanhã. Depois do rebaixamento pela Standard & Poor’s essa é a mensagem que tem sido transmitida pelo mercado nos preços dos ativos brasileiros, que passaram por um desconto excessivo, o que levou alguns gestores a acreditar que um segundo downgrade já foi precificado. 

A possibilidade de mais

Renda variável diferenciada Ex–gestores de ativos de Jorge Paulo Lemman, Maurício Bittencourt e Arthur Mizne formam uma dupla que chama a atenção dos fundos de pensão

Maurício Bittencourt, da M Square
Maurício Bittencourt, da M Square

Edição 275

Em um mercado em crise em que as assets com foco em renda variável lutam para crescer ou pelo menos manter suas operações, uma dupla de gestores vem atraindo a atenção e os recursos de family-offices e de fundos de pensão domésticos, além de endowments internacionais. Arthur Mizne e Maurício Bittencourt são os sócios-fundadores da M Square Investimentos e em comum têm o fato de terem trabalhado em fundos de Jorge Paulo Lemman no início de suas carreiras. Mizne atuou no fundo Sinergy no final da década de 9