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Perspectivas 2010 - Alfredo Setubal

Edição 211

Ambiente econômico favorável no pleito

Apesar de todos os temores, o ano de 2009 foi muito melhor que o esperado. O grande esforço dos governos de países centrais, que implementaram políticas agressivas durante a crise, foi recompensado com a retomada da produção a partir do segundo semestre. No Brasil, a recuperação foi ainda mais rápida, com alguma possibilidade de que o país seja um dos poucos no mundo a apresentar variação positiva no PIB anual.
O que podemos e

Perspectivas 2010 - Guilherme Narciso de Lacerda

Edição 211

Brasil: crescimento de forma equilibrada

A sincronia das políticas expansionistas dos Estados Nacionais foi determinante para cessar a contração da economia mundial perante a crise financeira e a retomada do crescimento vem se apresentando de forma heterogênea entre países emergentes e desenvolvidos. As economias do G7 sofreram o maior impacto das últimas décadas e a reversão completa das ações de estímulo só se dará após recuperação mais robusta do emprego. No entanto,

Bolsa ganha, mas não tanto Mercado conta com continuidade da valorização das ações, porém em menor porte do que o verificado em 2009, quando o salto foi grande devido ao tombo de 2008

Edição 211

A despeito da alta do Ibovespa no ano passado, a maior parte dos analistas consultados por Investidor Institucional prevê continuidade de valorização da bolsa este ano, mas não nos níveis alcançados em 2009.
Na opinião de Marcelo Mello, vice-presidente da SulAmérica Investimentos, as projeções de crescimento para as empresas brasileiras abrem espaço para apreciação. A gestora antevê avanço de 25% a 30% para o Ibovespa em 2010. “Com a economia mundial melhorando, há impacto

Perspectivas 2010 - Wagner Pinheiro

Edição 211

Recompensa por manter as posições até na crise

Navegando pelas manchetes de jornais em setembro de 2008 víamos um quadro de terra arrasada, uma catástrofe sem precedentes para a economia mundial. Falava-se num mundo pior do que o da crise de 1929, que os momentos tenebrosos vividos nas grandes guerras mundiais, índices aterrorizantes de desemprego. Enfim, ninguém dormia, todos preocupados com a crise internacional que levou na enxurrada bancos e grandes empresas, princi

Perspectivas 2010 - Marcelo Giufrida

Edição 211

Chances de ganho na Bolsa em 2010

A análise dos mercados domésticos ao longo de 2009 é atípica para observadores que vivenciaram os impactos de crises internacionais recentes na economia brasileira. Diferentemente do que ditava o senso comum, houve uma mudança na perspectiva da crise. Aos poucos, o foco do debate migrou do grau de contágio da turbulência internacional para questões relacionadas à sustentabilidade de crescimento, ao aumento do crédito doméstico e à reduç

Perspectivas 2010 - Wilson Risolia Rodrigues

Edição 211

Em algum lugar do futuro nós veremos...

Em algum lugar do futuro saberemos dizer o quão previdentes fomos em relação à Bolsa de Valores. Em algum lugar do futuro conseguiremos convencer os ainda céticos da importância do Mercado de Capitais para o desenvolvimento do país. Em algum lugar do futuro riremos, todos, das “inúmeras” previsões equivocadas feitas por “inúmeros” especialistas, inclusive este que vos escreve.
Como não conhecemos o tal lugar do futuro, ficamo

Dólar: pouca variação à vista Apesar de ser delicado prever, mercado estima que o Real permanecerá no patamar de hoje ao longo deste novo ano, com apenas pequenas oscilações

Edição 211

É difícil prever. Essa é a frase que mais se ouve de especialistas do mercado financeiro quando instados a fazer suas previsões sobre câmbio.
Isso porque um sem-número de fatores diferentes embaçam a visão do economista quanto maior for o horizonte a ser analisado, tornando espinhosa a tarefa de estabelecer possíveis cotações futuras para a moeda brasileira. Contudo, apesar das dificuldades em arriscar uma previsão exata, agentes do mercado financeiro ouvidos por Investido

Perspectivas 2010 - Alexandre Póvoa

Edição 211

O câmbio e o caráter competitivo do Brasil

“O câmbio foi a variável criada por Deus para prover humildade aos economistas”

Esta frase, de autor desconhecido, reflete de forma fidedigna a dificuldade que qualquer um em nossa profissão enfrenta na projeção do comportamento futuro de taxas de câmbio. O preço do câmbio é influenciado, a longo prazo, pelo diferencial de crescimento real entre os países, que determinará, tudo mais constante, a consistência da direç

Perspectivas 2010 - Luciane Ribeiro

Edição 211

Condição de competir vai além do câmbio

O mundo passou pela pior crise dos últimos 70 anos. Nos países desenvolvidos, sobretudo nos EUA, a crise gerou problemas estruturais significativos, como o fim da bolha de consumo financiado por dívida e o colapso do sistema bancário/financeiro, com quebras de vários bancos.
Passado o pior momento, temos observado sinais positivos de retomada do crescimento, mas que ocorre de modo modesto e sobre bases frágeis e fatores trans

Infraestrutura: velha carência Gargalo no setor já é um antigo conhecido dos brasileiros; eventos esportivos a serem realizados no País podem impulsionar os investimentos na área

Edição 211

Os investimentos que o Brasil precisa fazer em infraestrutura para acabar com os chamados “gargalos” da economia não são conversa recente. Pelo menos nas últimas duas décadas a questão é apontada por economistas, empresários e pela sociedade civil como essencial para que o País consiga se desenvolver. Com a notícia de que o Brasil será sede da Copa do Mundo de 2014 e o Rio de Janeiro dos Jogos Olímpicos de 2016, os investimentos em estradas, portos, aeroportos e saneamento bási