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“O governo atual é que investigou a fraude do INSS", diz Queiroz

Wolney QueirozMPSO ministro da Previdência Social, Wolney Queiroz, no cargo desde a renúncia de Carlos Lupi há duas semanas devido à crise dos descontos fraudulentos em pagamentos de aposentados e pensionistas do INSS, prestou depoimento à Comissão de Transparência, Governança, Fiscalização e Defesa do Consumidor do Senado Federal, na última quinta-feira (15/5). Ele reafirmou o compromisso do governo em punir exemplarmente os envolvidos na fraude contra os beneficiários do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS).
“O presidente Lula determinou que eu apurasse até as últimas consequências todos os detalhes dessa fraude e que nenhum aposentado ficasse no prejuízo”, informou Queiroz durante a audiência. Ao analisar as origens da crise, ele afirmou que “foi o governo atual que acionou a Polícia Federal para que as fraudes pudessem ser investigadas”.
O ministro enfatizou que o governo agiu de forma firme e “com tolerância zero” e listou as providências que já foram tomadas pelo governo para proteger os aposentados: bloqueio de R$ 2,5 bilhões das entidades fraudadoras; suspensão dos descontos associativos; comunicação direta do INSS com os aposentados para informar quem recebeu e quem não recebeu descontos em seus benefícios.
Queiroz lembrou ainda aos senadores que foi por ato do Congresso Nacional, em 2022, que se deixou de exigir a revalidação anual dos descontos associativos por parte do beneficiário. “A partir daí, 11 entidades, a maioria fraudulenta, aproveitaram a brecha e se credenciaram ao INSS”, informou. Ele também defendeu que a cobrança associativa seja feita fora da folha de pagamento do INSS.