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Aquisição de peso Com a compra da consultoria Gama, Mercer avança em regiões com pouca presença no país e em segmentos como de fundos de pensão de estatais

Maurício Amaral, da Mercer
Maurício Amaral, da Mercer

Edição 276

 

A aquisição da Gama Consultores Associados pela Mercer, após concluída, gerará ganhos para ambas as partes. De um lado, a consultoria global ampliará sua presença em Brasília, tendo mais proximidade com as regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste do país, e poderá estender os serviços já oferecidos localmente por meio de seus escritórios em São Paulo e no Rio de Janeiro. Do outro lado, a equipe da Gama, que será mantida, contará com uma base de dados e pesquisas, tecnologias e soluções que já

Opção por uma clearing própria ATS pretende viabilizar uma câmara de compensação e liquidação de operações própria em 2016 para criar uma nova bolsa de valores no Brasil 

Alan Gandelman, da ATS
Alan Gandelman, da ATS

Edição 276

 

Apesar das dificuldades, a ATS Brasil (Americas Trading System) não desistiu de montar uma segunda bolsa de valores no Brasil para concorrer com a BM&FBovespa. A empresa deu entrada com pedido de constituição da nova bolsa na Comissão de Valores Mobiliários (CVM) em meados de 2013 e até o momento não conseguiu a aprovação do órgão regulador. O principal problema foi a falta de uma clearing, uma câmara de compensação e liquidação, para operacionalizar a nova bolsa. Depois de analisar as a

As novas blue chips da bolsa Agronegócio e alimentos devem aumentar representatividade na bolsa nos próximos anos, com menos espaço para commodities 

Mohamed Mourabet, da Victoire
Mohamed Mourabet, da Victoire

Edição 276

 

A bolsa brasileira teve como principais drivers nos últimos anos as commodities metálicas e o aumento do consumo da nova classe média. Na visão de gestores reconhecidos pelo mercado, com a mudança na dinâmica do crescimento chinês, as commodities devem perder espaço no portfólio dos investidores no futuro. Quanto ao consumo, embora o varejo também não demonstre a mesma força para seguir sua trajetória ascendente do passado recente, outra vertente do setor, de consumo mais básico, voltado par

Possível fusão de BM&FBovespa e Cetip

Edição 276

A BM&FBovespa informou que vem mantendo tratativas preliminares com a Cetip visando formular aos respectivos conselhos de administração uma proposta de combinação das duas companhias, que possa vir a ser recomendada às respectivas assembleias de acionistas. Documento enviada para a Comissão de Valores Mobiliários (CVM), não assegura que as tratativas resultarão em oferta ou transação de qualquer natureza, e que, neste momento, não existe nenhuma proposta sobre a estrutura econômica ou societária de uma

Atom passa a ter ação negociada na bolsa

Edição 276

A Atom Participações é a primeira mesa proprietária de traders com ações negociadas em bolsa no Brasil. Para se tornar uma companhia de capital aberto a empresa não fez o caminho mais comum entre as empresas que estão hoje na Bovespa, por meio de um IPO, mas através da compra concretizada em 2015 da Inepar Telecomunicações.
A Inepar já tinha ações em bolsa, mas passava por dificuldades financeiras há alguns anos, enfrentando inclusive um processo de recuperação judicial. O valor pago pela Inepar pelo

Queda na confiança de investidores de private equity no Brasil

Edição 275

A nota de confiança de investidores globais em relação ao Brasil caiu de 3,13 em 2014 para 2,70 este ano, segundo estudo da Deloitte em parceria com a Associação Brasileira de Private Equity e Venture Capital (Abvcap). O levantamento foi realizado entre maio e junho deste ano com 208 gestores de fundos de private equity e venture capital de 15 países, sendo 17 com atuação no Brasil.
Segundo Reinaldo Grasson, sócio responsável pela estrutura de Corporate Finance Advisory (CFA) da Deloitte no Brasil, o

Bolsa canadense quer atrair empresas Canadian Securities busca companhias brasileiras interessadas em IPO no exterior

Miloud Hassene, da CSE
Miloud Hassene, da CSE

Edição 274

 

Em um ano no qual muitas empresas brasileiras enfrentam dificuldades para obter financiamento através dos canais mais tradicionais, uma nova alternativa é apresentada ao mercado brasileiro. Representante da bolsa de valores CSE (Canadian Securities Exchange) de Toronto, no Canadá, Miloud Hassene veio ao Brasil em busca de companhias interessadas em abrir seu capital no exterior. O custo relativamente baixo de listagem da CSE, e a oportunidade de receber aportes de grandes fundos estrangeiros

Geração Futuro adquire empresa de seguros

Edição 274

A Geração Futuro, asset do grupo Brasil Plural voltada para o varejo, adquiriu a EscolherSeguro, empresa especializada em seguros online (auto, vida, residência e saúde) para pessoas físicas que opera desde 2010, e tem parceria com 24 seguradoras.
Com a aquisição, um dos objetivos da gestora é formatar produtos que combinem seguros com investimentos financeiros. A meta para a EscolherSeguro é alcançar 50 mil clientes em dois anos, e 200 mil em cinco anos. O foco inicial será na base atual de clientes

Espaço para mais um Ex–BNY Mellon, Zeca Oliveira reúne parceiros e busca associação com empresa estrangeira para entrar em mercado altamente concentrado

Zeca Oliveira, da Bridge Trust
Zeca Oliveira, da Bridge Trust

Edição 272

 

Em um mercado com poucos players, altamente concentrado, uma nova empresa, a Bridge Trust, entra na briga na disputa por um espaço na administração de recursos para terceiros. A empresa é nova, mas seus principais executivos, Zeca Oliveira e Alberto Elias, são velhos conhecidos do mercado. Eles construíram a maior operação de administração fiduciária para assets independentes do país, quando Zeca comandou a equipe do BNY Mellon no Brasil entre 1998 e 2013. Cerca de seis meses depois de deixa

Fim da era familiar Adesão ao Refis permite mensuração do passivo, destrava consolidação no setor e indica o fim de empresas seculares

Raymundo Magliano Neto, da Magliano Corretora
Raymundo Magliano Neto, da Magliano Corretora

Edição 271

 

A abertura do Refis no início do ano para as corretoras pagarem as multas referentes ao processo de desmutualização das bolsas, ocorrido no final de 2007, tirou a pedra do meio do caminho que dificultava o processo de consolidação no setor. Diversas corretoras queriam vender ou reestruturar seus negócios, e havia o interesse de grupos financeiros na compra. A incerteza dos passivos, porém, impedia a realização dos negócios. Com as dívidas enquadradas dentro do processo do Refis, as mudanças