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Plano 1 da Previ fecha mês de maio com déficit de R$ 3 bilhões

PreviA Previ, fundo de pensão dos funcionários do Banco do Brasil, divulgou o resultado dos seus investimentos em maio, indicando que o Plano 1, de Benefício Definido (BD), fechou o período com um déficit acumulado de R$ 3 bilhões. A perspectiva, no entanto, é de fechar o semestre com superávit, uma vez que os resultados de junho devem ser impactados pela rentabilidade da renda variável, que no Plano 1 representa 28,82% da carteira de R$ 219,74 bilhões.
A rentabilidade do Plano 1 em maio foi de 0,27% e no acumulado do ano foi de 1,37%. A melhor rentabilidade foi na classe investimentos no exterior, com ganhos de 6,50% no mês e de 7,87% no acumulado do ano e a pior foi na classe renda variável, com -2,32% no mês e -8,67% no acumulado do ano (ver quadro abaixo).
O mau desempenho da renda variável da Previ é explicado pelas perdas da Vale, principal ativo de renda variável do Plano 1. O papel acumula um recuo de mais de 25% em 2023, com uma queda no segundo trimestre deste ano superior à registrada no auge da pandemia, em março de 2020.
Já o plano Previ Futuro, de Contribuição Variável (CV), rendeu 2,62% em maio e 5,96% no acumulado de cinco meses. A melhor rentabilidade foi na Renda Fixa, com alta de 2,65% no mês e 8,31% no acumulado do ano, e a pior foi na renda variável, que embora tenha valorizado 3,33% em maio acumula perdas de -1,98% no acumulado do ano (ver quadro).
A fundação divulgou também a rentabilidade dos perfis de investimento e dos ciclos de vida, com o Ciclo de Vida 2060 tendo o melhor desempenho em maio ficando e o perfil Conservador tendo o melhor desempenho no acumulado do ano (ver quadro).
previ maio23