O governo de Goiás encaminhou ao Legislativo estadual na última quinta-feira (16/07) um projeto de lei que propõe, simultaneamente, a extinção da Fundação de Previdência Complementar do Brasil Central (Prevcom-BrC), fundo de pensão voltado aos servidores estaduais, e a sua substituição pelo Fundo Previdenciário do Estado, com administração terceirizada. O benefício, prevê a proposta, será oferecido aos servidores contratados a partir de 7 de julho de 2017, quando foi instituído o regime de previdência complementar (RPC) no Estado, e também aos funcionários mais antigos, desde que estes optem pelo RPC.
Em atividade desde o segundo semestre de 2017, a Prevcom-BrC contabilizava, em dezembro último, cerca de 170 participantes e uma carteira de investimentos de R$ 5,12 milhões. Segundo cálculos do Executivo goiano, a entidade, que arrecada R$ 13,5 mil e gasta R$ 290 mil por mês, precisaria de 4,1 mil participantes para se tornar viável economicamente. "Queremos procurar, dentro das regras legais, uma entidade de previdência complementar mais transparente e eficiente na administração dos recursos da aposentadoria complementar”, declarou Gilvan Cândido, presidente da GoiásPrev, o RPPS estadual, em reportagem publicada no portal da entidade.