A série de bons retornos alcançados desde abril pela Petros, o fundo de pensão dos funcionários do grupo Petrobras, foi interrompida em agosto. Os três principais planos administrados pela entidade – PPSP-R, PPSP-NR e PP-2 – apresentaram retrações de 0,8%, 0,6% e 0,7% no último mês, elevando as suas perdas no ano para -1,8%, -2% e -2,8%, respectivamente.
O resultado de agosto foi pressionado por desvalorizações na renda fixa e na renda variável. No PPSP-R e no PPSP-NR, de BenefÃcios Definidos (BDs), os investimentos renda fixa, concentrados em tÃtulos públicos marcados a mercado, caÃram 2,7% e 2,5%, respectivamente, pressionados pela forte queda dos tÃtulos mais longos indexados à inflação. Na renda variável, as aplicações tiveram retração de 1,3% no PPSP-R e de 1,5% no PPSP-NR, acompanhando o desempenho negativo do Ibovespa, que recuou 3,4% no perÃodo.
No PP-2, de Contribuição Variável (CV), a renda fixa caiu 0,3%, sofrendo menos impacto que os PPSPs em função do perfil da carteira de tÃtulos públicos, composta, em grande parte, por papéis marcados na curva. Já na renda variável, houve queda de 1,9%.