Com patrimônio total de R$ 974 bilhões em setembro último, os fundos de pensão ainda estão R$ 12 bilhões abaixo da marca alcançada em dezembro do ano passado, quando bateram em R$ 986 bilhões. “Mas vamos ultrapassar a marca de R$ 1 trilhão logo, acho que ainda neste ano”, diz o presidente da Associação Brasileira das Entidades Fechadas de Previdência Complementar (Abrapp), Luís Ricardo Marcondes Martins.
Ele destaca que a pandemia, ao provocar um tombo no mercado de investimentos em geral, carregou junto a poupança previdenciária. A carteira de investimentos dos fundos de pensão, que ao final do ano passado era de R$ 949,9 bilhões caiu para R$ 875 bilhões no pior momento da pandemia, ao final de março. Em setembro estava em R$ 935,7 bilhões. “Com a subida das bolsas a carteira dos fundos de pensão está se recuperando muito bem”. Segundo os cálculos da Abrapp, no acumulado do ano até setembro a rentabilidade da carteira de aplicações dos fundos de pensão alcança 1,7%.
Martins ressalta que, embora o patrimônio do segmento tenha refluído levemente neste ano, a solvência continua elevada, em torno de 96%. “Estava em mais de 100% em dezembro do ano passado, acima dos países ricos”, afirma. "No reino Unido era de 90%, nos Estados Unidos de 60%”.
