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Vivest cresce 2,5% em maio e acumula retorno de 9,9% no ano

A Vivest registrou rentabilidade nominal de 2,5% em maio, diante de uma meta atuarial de 2,6% no período. Nos cinco primeiros meses do ano, a entidade acumula um retorno de 9,9%, 3,5 pontos percentuais abaixo da meta. "Alcançamos um retorno nominal positivo, com destaque para as rendas fixa e variável, que tiveram altas de 2,5% e 4,9%, respectivamente. Mas, mais uma vez, temos a questão da nossa meta atuarial, atrelada o IGP-DI, índice que apenas nos primeiros cinco meses do ano já superou a casa dos 14%", comenta o diretor de investimentos Jorge Simino Junior.
A alta do índice Ibovespa em maio, de 6,2%, refletiu na performance da carteira de renda variável doméstica da Vivest, que subiu 4,9%. Já os investimentos em renda fixa, com 2,5%, tiveram um retorno bastante superior ao principal referencial do mercado, o CDI, que registrou 0,2%. A forte queda do dólar em maio, de -3,8%, impactou os resultados dos investimentos no exterior, que fecharam o período com retorno negativo de 2,5%. A carteira de fundos imobiliários também apresentou desvalorização no mês passado, de 2,4%.
Simino destaca que o descasamento entre o ativo e o passivo da entidade, que provocou déficits em oito planos previdenciários em 2020, teve um agravamento recentemente porque, em 1º de abril, venceram cerca de R$ 10,1 bilhões aplicados em Notas do Tesouro Nacional da Série C (NTN-Cs), atrelados ao IGP-M. Cerca de 73% do montante já foi reinvestido, principalmente em títulos públicos federais (NTN-Bs) e renda variável, no Brasil e no exterior. “Como não existem mais títulos públicos atrelados ao IGP-M, estamos diante do desafio de reinvestir esse valor em ativos que estejam disponíveis no mercado”, explica o executivo.