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Forluz define investimentos em quatro novos fundos exclusivos

EmilioCafaro ForluzCom patrimônio total de aproximadamente R$ 17 bilhões, a Forluz fará este ano aportes em quatro novos fundos de investimentos exclusivos para reforçar sua estratégia de gestão da carteira de ativos. São dois fundos que irão alocar em crédito, um fundo de fundos (Fof) de investimentos imobiliários e um Fof de investimentos no exterior, sendo que neste último os aportes já foram iniciados agora em junho. “Em crédito esperamos começar a fazer alocações no início de julho e o objetivo é ampliar um pouco o atual percentual de exposição nesse segmento, que está entre 9% e 10% do patrimônio, dependendo do plano de benefício. A ideia é aumentar a fatia de crédito para chegar a 11% dos ativos”, conta o diretor de Investimentos Emílio Cáfaro.
Os novos fundos estão integrados ao alvo da política de investimentos da entidade e os mandatos exclusivos, com características diferenciadas, foram escolhidos devido ao seu potencial para agregar valor às carteiras. “Em 2020 já havíamos lançado dois fundos, um de ALM e um de caixa e agora vamos explorar as possibilidades trazidas pelos novos mandatos exclusivos para avançar nessas três classes de ativos”, diz Cáfaro. O fundo de fundos de exterior permitirá aumentar o percentual aplicado pela fundação no mercado internacional, que hoje fica em torno de 2,5% e poderá chegar a 3% dos ativos totais, enquanto o Fof de investimentos imobiliários pretende duplicar a atual exposição de 1% do patrimônio nessa classe, acrescentando um ponto percentual à participação total da fundação em investimentos imobiliários.
O movimento reflete ainda a decisão da Forluz no sentido de migrar sua carteira imobiliária de ativos físicos para fundos de investimento. A opção foi por fazer essa migração de modo planejado e gradual, informa o dirigente. “Temos dois ativos grandes que representam 90% dessa carteira, sendo que um deles é um prédio alugado à patrocinadora. Por enquanto só fizemos desinvestimentos pequenos e sem maior relevância para a carteira, ao vender ativos que estão incluídos nos 10% restantes. Para um dos prédios maiores já tivemos proposta em 2020 e analisamos mas ela não foi levada adiante”, diz Cáfaro.