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Presidente da Petros vai à Câmara dos Deputados

A Comissão de Fiscalização Financeira e Controle da Câmara dos Deputados realizou nesta terça-feira (30/11) audiência com dirigentes do fundo de pensão dos funcionários da Petrobras (Petros), para debater o déficit atuarial do plano PPSP1 e os equacionamentos que pesam sobre aos participantes. A audiência foi pedida pelo deputado Aureo Ribeiro (Solidariedade-RJ), e contou com a participação do presidente da Petros, Bruno Dias, e do diretor de Seguridade da Petros, Akira Miki.
Sem grandes novidades ou momentos de debates mais acalorados, a audiência limitou-se a uma apresentação dos números atuais da Petros. De acordo com Dias, “ao final de 2019, quando entrei na Petros, o déficit atuarial era de R$ 36,5 bilhões”, estando em vigor um plano de equacionamento que comprometia 30% da renda dos participantes. Segundo ele, através de um processo de negociação envolvendo as associações, participantes, patrocinadora e fundação, que incluiu a redução de passivos e contribuições extraordinárias, o comprometimento da renda dos participantes desceu a 15%.
O presidente da fundação falou dos programas de governança na Petros e ressaltou a relevância da contratação de uma auditoria externa, como a multinacional contratada em 2019, para apontar eventuais práticas ilícitas e irregularidades além de sugerir mudanças nos processos. Segundo ele, até 2019 as apurações internas apontaram apenas sete processos de eventuais práticas irregulares, número que subiu para 17 em 2020 e para 30 em 2021 com a contratação da auditoria independente.
Outro ponto ressaltado por Dias como positivo foi a transformação, na sua gestão, da diretoria administrativa da fundação em diretoria de risco, essa última com o mesmo status da diretoria de investimentos. Segundo ele, isso fortaleceu a governança na área de investimentos.