Mensagens que circularam entre os participantes de fundos de pensão após a aprovação das resoluções nº 53 e nº 15, ambas relacionadas ao tema de retirada de patrocínio, obrigaram as duas maiores fundações País, a Previ e a Funcef, a virem a público para esclarecer que não existe nenhuma intenção por parte dos seus patrocinadores de pedir a retirada de patrocínio.
No caso da Previ, o esclarecimento foi feito diretamente pelo presidente do Banco do Brasil, Fausto Ribeiro, em um vídeo no qual ele aparece ao lado do presidente do Conselho Deliberativo da fundação, Ênio Mathias. Ribeiro afirma que são inverídicas as mensagens que estariam sendo enviadas a funcionários do BB, tanto da ativa quanto aposentados, com afirmações no sentido de que o banco poderia pedir a retirada de patrocínio. “Quero tranquilizar vocês e ser bastante enfático em dizer que não existe qualquer iniciativa ou estudo nesse sentido”, afirma Ribeiro.
Ainda segundo Ribeiro, ”não é verdade o que está circulando a respeito da nossa Previ (...) que é imprescindível para atração e retenção de talentos, estando totalmente relacionada com as diretrizes de gestão de pessoas (do Banco do Brasil)”. De acordo com ele, “reiteramos e tranquilizamos todos os participantes que o Banco do Brasil e a Previ seguirão firmes, em parceria centenária, cuidando do presente e do futuro das pessoas e gerindo seus planos de forma eficiente, segura e sustentável”.
No caso da Funcef, o caminho foi a publicação de uma nota da entidade em seu site, ao invés de um pronunciamento da presidente da própria patrocinadora, como fez a Previ. Na nota, a Funcef reconhece que a aprovação das duas resoluções “teve grande repercussão entre diversas entidades representativas de participantes, ativos e assistidos, da Funcef”. Mas afirma que “essas resoluções em nada afetam ou modificam a relação com a Caixa”.
A nota da Funcef afirma que “não recebeu nenhuma manifestação da Caixa, patrocinadora de REG/Replan, REB e Novo Plano, acerca de retirada de patrocínio”. Diz ainda que “é importante destacar que não há nenhum estudo ou procedimento em curso sobre o tema no âmbito da fundação”.
