O Postalis, fundo de pensão dos funcionários do Correios, fechou o ano de 2022 com uma rentabilidade média de 12,55%, formada pela rentabilidade de 9,90% do PostalPrev e de 15,20% do Plano de Benefício Definido (PBD). A meta atuarial da entidade foi de 11% (INPC + 4,8%) em 2022.
Segundo o presidente Interino e diretor de gestão previdencial, Carlos Alberto Zachert, o principal desafio da entidade continua sendo o equacionamento do PBD, com um déficit de R$ 8,79 bilhões ao final do ano passado. “A situação é grave, mas não é inviável. Com a implantação do plano de equacionamento, o PBD vai se configurar em um plano novamente com viabilidade, solvência e liquidez”, afirma Zachert. Ele diz que a solução para os problemas do plano “depende de instâncias externas ao Postalis”.
Já o PostalPrev encerrou o ano passado com um superávit para R$ 91 milhões, considerando os ajustes de precificação. Segundo Zachert, o plano tem recursos suficientes para arcar com todos os seus compromissos porque está equilibrado e solvente.
