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Conselho Deliberativo do Postalis aprova nome do novo presidente

Camilo Fernandes dosSantosPostalisO Conselho Deliberativo do Postalis, fundo de pensão dos funcionários dos Correios, aprovou nesta segunda-feira (17/4) o nome de Camilo Fernandes dos Santos como novo presidente da entidade. A posse na presidência do Postalis depende agora da habilitação pela Superintendência Nacional de Previdência Complementar (Previc), autarquia à qual o nome já foi enviado e que vai analisar se esse cumpre os requisitos exigidos para a função.
Entre os requisitos exigidos está a formação de nível superior, experiência mínima de três anos em gestão, não ter sofrido penalidade administrativa, não ter sofrido condenação criminal e ter reputação ilibada. O prazo para a análise da Previc é de até 30 dias, mas em alguns casos, como o do presidente da Previ, João Fukunaga, a habilitação saiu em cinco dias.
Formado em administração de empresas, Santos é atualmente presidente da Afubesp, a associação dos funcionários do Banco Santander, além de diretor de imprensa e divulgação da Anapar, a entidade representativa dos participantes de fundos de pensão. Bancário do extinto Banespa, banco comprado pelo Santander no final do ano 2000, Santos foi conselheiro, membro do Comitê Gestor e diretor administrativo da fundação Banesprev, e posteriormente atuou como diretor financeiro da Geap, entidade que transferiu à Vivo Previdência seu plano previdenciário e mantem atualmente apenas a área de saúde.
“Meu desafio será responder às dúvidas dos participantes do Postalis, mostrando que um sindicalista que vem de outra categoria profissional, no meu caso a categoria dos bancários, pode fazer uma boa gestão à frente do fundo de pensão dos Correios”, disse ele à Investidor Institucional. “O que o participante espera é uma boa gestão para que, na hora da sua aposentadoria, o fundo tenha recursos para pagar a complementação”.
Ele reconhece não ter familiaridade com todos os problemas do Postalis, um fundo de pensão com uma das maiores contribuições extraordinárias do sistema de previdência complementar. “Confesso que não conheço em profundidade os problemas do Postalis, mas minha atuação será na defesa dos interesses dos participantes da fundação e também no sentido de ajudar a resgatar a credibilidade do sistema de previdência fechada”, afirmou.