O Nucleos, fundo de pensão dos funcionários da Eletronuclear, INB e Nuclep, conseguiu fazer seu principal plano, o Plano Básico de Benefícios - PBB, passar de um déficit de R$ -288,8 milhões em 2022 para um superávit de R$ 183,4 milhões no ano passado. Segundo a fundação, o resultado foi possível graças a uma rentabilidade de 17,79% alcançada por esse plano em 2023, superando em 8,10 pontos percentuais a meta atuarial de 9,69%.
Até 2019 a situação do plano era superavitária, tendo fechado esse ano com um resultado positivo de R$ 277 milhões. A partir do ano seguinte, no entanto, as coisas começaram a mudar. O plano fechou 2020 com déficit de R$ -64,3 milhões, que foi ampliado para R$ -848,6 milhões em 2021 e reduzido para R$ -288,8 milhões em 2022.
“Ao longo dos últimos 3 anos destacamos nos informativos enviados aos participantes e assistidos que fatores conjunturais, derivados de eventos como pandemia de Covid-19, guerra entre a Rússia e a Ucrânia e a inflação – no Brasil e no mundo – foram determinantes para que o PBB apresentasse resultado negativo, em especial no ano de 2021”, explica a fundação em nota publicada em seu site. Segundo a nota, “isso obrigou-nos a elaborar um Plano de Equacionamento de Déficit”,
Segundo a entidade, “a nossa expectativa é de que no ano de 2024 os investimentos manterão a performance positiva, de forma a proporcionar o aumento do superávit, que possibilite a revisão do plano de equacionamento de 2021”.