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Funcionários do Itaú-Unibanco querem mais vagas nos Conselhos

Marcel Juviniano Barros1Funcionários do banco Itaú-Unibanco participaram na última quinta-feira (29/2) de seminário destinado a discutir a atuação da categoria na gestão da entidade de previdência complementar da instituição, a Fundação Itaú-Unibanco. O seminário foi organizado pela Comissão de Organização dos Empregados (COE) do Itaú e pela Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf).
Um dos principais pontos abordados no seminário foi a representatividade dos funcionários nos conselhos da entidade, que segundo o presidente da Anapar, Marcel Barros, também presente ao seminário, é de apenas 1/3 das vagas. “Porque", ele questionou, "no caso da Fundação Itaú-Unibanco os trabalhadores só têm direito a 1/3 da representatividade, enquanto o banco detém a representatividade de 2/3?”. Ele ressaltou que, mesmo desproporcional, essa representatividade de 1/3 vigora somente em alguns conselhos, mas não em todos.
Segundo Barros, o debate para ampliar a representatividade dos trabalhadores nos fundos de pensão das empresas privadas, como é o caso da Fundação Itaú-Unibanco, passa por mudanças da Lei Complementar nº 109. “Para que a gente consiga que essas leis sejam atualizadas em favor dos trabalhadores, temos que nos apropriar do conhecimento sobre o sistema de previdência e suas regras”, disse.
Com cerca de R$ 33 bilhões em patrimônio e 40 mil participantes, a Fundação Itaú-Unibanco é a maior entidade patrocinada por bancos privados, destacou o coordenador da COE Itaú, Jair Alves. “O debate que estamos promovendo neste encontro é muito importante, nesse sentido”, afirmou Alves.