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EFPCs precisam incluir mais tecnologia em seus processos internos

Denise MaidanchenQuantaO segundo painel do Seminário Previc 15 Anos, realizado dia 13/3, em Brasília, abordou a questão da governança atrelada à tecnologia. Mediado pelo diretor de Administração da Previc, Leonardo Zumpichiatti, o painel contou com a participação do presidente da Dataprev Rodrigo Assumpção, da diretora executiva da Quanta Previdência Denise Maidanchen, e do CEO da Atlas Governance Eduardo Carone.
Para Denise Maidanchen a tecnologia tem que adentrar o ambiente dos fundos de pensão e dos investimentos, reinventando essas instituições. Ela fez um paralelo com os smartwatches, que ao oferecerem muito mais do que a hora certa (dão previsão meteorológica, batimentos cardíacos, mensagens de texto e, até mesmo, realizam ligações) reinventaram o relógio tradicional, quando esse já estava quase caindo em desuso.
Já Rodrigo Assumpção considerou que as EFPC erram ao considerar o investimento tecnologias como gastos. Segundo ele, 80% do que se investe em tecnologia serve para manter sua operação e 20% para transformá-la. É desse processo que saem as mudanças estratégicas, ponderou.
Eduardo Carone destacou a importância da governança na vida dos fundos de pensão, sendo para isso fundamental a existência de um Conselho de Administração (ou Deliberativo) nomeado conforme os propósitos e desafios enfrentados por cada entidade. “Não dá para ter boa governança onde não há papéis bem definidos”, afirmou.