Mainnav

Manaus Previdência quer elevar participação de ações na carteira

Flavio Rodrigues deCastroManausPrevA Manaus Previdência, RPPS da capital do Amazonas, planeja elevar a participação da renda variável na sua carteira de investimentos dos atuais 20,74% para até 25%, afirma o superintendente de investimentos da entidade, Flávio Rodrigues de Castro. “Queremos aproveitar essa alta no Ibovespa”, afirma Castro.
Com patrimônio de R$ 1,3 bilhão, o instituto tem buscado a redução da volatilidade da carteira, através da marcação na curva de títulos públicos e Letras Financeiras, para abrir espaço para o aumento da exposição à renda variável. “Assim, passamos a buscar um prêmio maior só na renda variável", diz Castro.
Ele cita o contexto macroeconômico, com o IPCA acumulado em 12 meses na casa de 4,18% e a possibilidade de uma redução da taxa Selic nas próximas reuniões do Copom, como favoráveis ao mercado de ações. “Acreditamos que a bolsa irá começar um ciclo de alta no país”, diz.
Além dos 62% de exposição em renda fixa e 20,74% em ações em bolsa, o instituto também tem 8,71% em investimentos no exterior, 7,35% em Fundos de Investimento em Participações (FIPS) e 1,1% em Fundos de Investimento Imobiliários (FIIs).

Compensação previdenciária - A entidade aguarda um “volume enorme de recursos” em compensações previdenciárias, segundo a diretora-presidente da entidade, Daniela Benayon. “Temos 3.174 pedidos em análise pelo INSS e outros 222 de RPPS”, diz.
Segundo ela, o atual prazo de análise dos pedidos pelo INSS, de 540 dias, é compatível com a demanda. A portaria 15.829 do Ministério da Economia, de julho de 2020, estabelece que o prazo deve ser reduzido ano a ano, para 360 dias em 2024, pra 180 dias em 2025 e 90 dias em 2026.