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Aportes da indústria de PE/VC já somam R$ 57,8 bilhões no ano

Piero Minardi, presidente da Abvcap
Piero Minardi, presidente da Abvcap

Os fundos de Private Equity (PE) e Venture Capital (VC) aportaram R$ 29,7 bilhões em empresas brasileiras no terceiro trimestre deste ano, um crescimento de 123,3% em relação a igual período de 2021, segundo pesquisa feita pela KPMG em parceria com a Associação Brasileira de Private Equity e Venture Capital (Abvcap). De acordo com a pesquisa, os aportes acumulados neste ano já somam R$ 57,8 bilhões, o maior valor desde que o estudo começou a ser feito, no ano de 2011.
O setor financeiro foi o que concentrou o maior número de operações d

Fundos tem resgates líquidos na primeira semana de novembro

A Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (Anbima) divulgou nesta quarta-feira um balanço da movimentação dos fundos de investimento na primeira semana de novembro, compreendida entre 31 de outubro e 4 de novembro. Segundo a entidade, a indústria de fundos registrou captações de R$ 148,3 bilhões e regastes de R$ 194,3 bilhões nesse período, resultando num saldo líquido negativo de R$ 46 bilhões.
Os fundos de renda fixa foram a classe de investimentos com o maior resgate líquido na semana, de R$ 34,4 bil

Indústria de fundos tem resgates líquidos de R$ 4,4 bi em outubro

A indústria de fundos de investimento fechou o mês de outubro com resgates líquidos de R$ 4,42 bilhões, segundo relatório da Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (Anbima). É o segundo mês consecutivo em que a indústria apresenta mais resgates do que aportes, cujo resultado foi puxado pelos fundos de renda fixa, de ações e multimercados.
Os fundos de renda fixa foram a classe de investimentos com o maior saldo negativo em outubro, de R$ 5,25 bilhões, seguidos pelos fundos de ações e multimercados, com

Audiência pública da Anbima discute ativos digitais

A Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (Anbima) colocou em audiência pública regras para autorregular fundos e carteiras administradas que investem em ativos digitais. Entre as propostas, que buscam aumentar a transparência das informações ao investidor, está incluir um aviso nos regulamentos de fundos e nos documentos de carteiras administradas que podem investir em ativos digitais. A audiência pública permanecerá aberta até 14 de dezembro.
Segundo o superintendente-geral da Anbima, Zeca Doherty, “o

Fundos sofreram resgates líquidos entre 24 e 28 de outubro

Os fundos de investimento tiveram resgates líquidos de R$ 21,3 bilhões entre os dias 24 e 28 de outubro, com aportes R$ 176,8 bilhões e resgates de R$ 198,1 bilhões no período, segundo relatório semanal da Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (Anbima). No acumulado do ano, até 28 de outubro, a indústria acumula captação líquida de R$ 37,7 bilhões.
Na semana entre 24 e 28 de outubro os resgates líquidos foram puxados pelos fundos de renda fixa, com resgates líquidos de R$ 22,6 bilhões. Os fundos de aç

Redução da incerteza atraiu investidores às bolsas

A alta do Ibovespa nas bolsas, pelo segundo dia consecutivo após a vitória de Luiz Inácio Lula da Silva nas eleições presidenciais de 30/10, assim como o reconhecimento por instituições brasileiras e internacionais dos resultados eleitorais, contribuíram para reduzir bastante o ambiente de incertezas que vigorou antes das eleições. A incerteza só não sumiu por completo devido ao movimento de bolsonaristas mais radicais que ainda bloqueiam grande número de estradas federais e estaduais pelo País, protestando contra o resultado das urnas.

Cannabis no portfólio da Global X Gestora norte-americana que aportou no Brasil há menos de um ano traz BDRs de ETFs focados em segmentos pouco explorados

Bruno Stein, da Global X, diz que objetivo da gestora é trazer ETFs diferentes. “Não vamos fazer aqui ETFs de índices amplos, como de S&P 500, Nasdaq ou de Ibovespa”
Bruno Stein, da Global X, diz que objetivo da gestora é trazer ETFs diferentes. “Não vamos fazer aqui ETFs de índices amplos, como de S&P 500, Nasdaq ou de Ibovespa”

Edição 352

A Global X, gestora internacional com portfólio de U$ 45 bilhões, aportou no mercado brasileiro este ano trazendo uma opção financeira ainda pouco conhecida dos investidores locais, a de aplicações em fundos temáticos diferenciados listados na bolsa de valores americana. São fundos de índices de empresas de capital aberto norte-americanas, de segmentos pouco explorados no Brasil como lítio, urânio, cibersegurança, telemedicina, prédios verdes, biotecnologia e genoma, veículos elétricos, cannabis e cle

Caixa Asset mira crédito privado Braço de gestão de recursos do banco público, criado há pouco mais de um ano, tem 85% dos R$ 529 bilhões sob gestão em renda fixa

Gabriel Dutra Cardozo, diretor-presidente da Caixa Asset: objetivo é dar mais foco, celeridade e melhor atendimento para os clientes do banco na parte de gestão de recursos
Gabriel Dutra Cardozo, diretor-presidente da Caixa Asset: objetivo é dar mais foco, celeridade e melhor atendimento para os clientes do banco na parte de gestão de recursos

Edição 352

Ampliar a grade de produtos, com a oferta de fundos de crédito privado e de investimentos no exterior, é a estratégia traçada pela Caixa Asset, braço de gestão de recursos do banco público de mesmo nome, para crescer no mercado institucional ao longo de 2023.
Tendo iniciado oficialmente suas atividades em setembro de 2021, após a obtenção de todas as autorizações necessárias junto aos órgãos reguladores, a Caixa Asset é a responsável pela gestão de cerca de 400 fundos de investimento que, até a segreg

Ajustes regulatórios à vista Com mudanças regulatórias acontecendo na União Europeia e no Brasil, gestoras são pressionadas a adequar seus produtos aos novos tempos

“Abrimos nossos ratings à empresas investidas porque isso ajuda a compreenderem como estão. Fazemos isso também nos fundos passivos e procuramos ficar mais próximos para poder evoluir no tema”, diz Rodrigo Santoro Geraldes, da Bram
“Abrimos nossos ratings à empresas investidas porque isso ajuda a compreenderem como estão. Fazemos isso também nos fundos passivos e procuramos ficar mais próximos para poder evoluir no tema”, diz Rodrigo Santoro Geraldes, da Bram

Edição 352

O cenário de juros e inflação em alta, guerra e incertezas sobre a transição energética e sobre o patamar de crescimento econômico mundial reduziu o apetite ao risco dos investidores,com reflexos também sobre o mercado de investimentos sustentáveis, que se pauta por critérios de responsabilidade ambiental, social e de governança (ESG na sigla em inglês). O ano foi de pressão regulatória na Europa, novidades na nomenclatura de fundos sustentáveis no Brasil e, do lado político, houve reforço global relevante

Novos critérios para investir Encontrar projetos sustentáveis que possam, ao mesmo tempo, oferecer um retorno financeiro interessante para o investidor é o desafio das gestoras

Para Alexandre Muller, da JGP, a emissão de bonds do MercadoLivre foi positiva porque estabeleceu metas associadas à logística, às embalagens e a metas de aumento de diversidade na companhia
Para Alexandre Muller, da JGP, a emissão de bonds do MercadoLivre foi positiva porque estabeleceu metas associadas à logística, às embalagens e a metas de aumento de diversidade na companhia

Edição 352

O investimento ESG passou por uma transição de agenda em 2022, saindo de uma pauta muito concentrada nas políticas de engajamento para começar uma nova etapa, a das questões financeiras, diz Alexandre Muller, sócio e gestor do portfólio de crédito da JGP. “Isso aconteceu porque os gestores lá fora perceberam que precisariam ter projetos suficientes para cumprir a quantidade de compromissos ESG que haviam assinado e passaram a montar áreas de Investment Solutions para isso, com projetos de compra de carbono