Desde que optou por se desfazer de seus fundos locais, em dezembro do ano passado, os transferindo para o Santander, a asset do JP Morgan no país registrou crescimento próximo de 50%, alcançado cerca de R$ 2 bilhões sob administração, por conta do aumento da demanda dos investidores por produtos globais, segundo Giuliano De Marchi, que era o responsável pela área comercial e está à frente da gestora desde agosto após a saída de Vital Menezes. “Esse crescimento foi principalmente via investidores pessoa física, mas também com uma parcela relevante de institucionais”, pontua De Marchi, que cita a queda dos juros e as mudanças regulatórias no início do ano entre as principais razões para a forte procura por ativos globais.
A grade de produtos da JP Morgan Asset no país conta com seis produtos, e o executivo, no banco desde 2013, conta que está nos planos ampliar as opções aos investidores, tanto com fundos de maior valor agregado, como multimercados e ações, mas também com fundos de gestão passiva, como os ETFs. Os veículos com maior PL são o feeder em parceria com a BB DTVM, com aproximadamente R$ 500 milhões, e o Global Income, com cerca de R$ 800 milhões.
De acordo com o executivo, a valorização do dólar frente ao real, que ganhou força nas últimas semanas, tem se refletido em expressivo incremento da demanda dos investidores locais por alternativas além das fronteiras domésticas. E sobre a decisão de focar apenas em fundos internacionais, De Marchi diz que essa é uma estratégia global da casa, que tem se voltado para segmentos onde tem maior expertise e vantagem competitiva.