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Itaú recompra R$ 2 bilhões em ativos de clientes institucionais

Para atender ao aumento da necessidade de liquidez dos seus clientes institucionais, o Itaú já recomprou, desde o mês passado, R$ 2 bilhões em ativos de sua emissão que estavam nas carteiras de gestoras. A informação foi dada agora há pouco por Caio Ibrahim David, diretor de atacado do banco, durante webcast para esclarecer os impactos da pandemia sobre os negócios e o dia a dia do Itaú. O executivo, porém, não esclareceu se tais ativos são de renda fixa ou variável.
David afirmou que, do lado dos investidores individuais, houve aumento da procura por títulos de renda fixa emitidos pelo Itaú, o que configura, como ocorre em todas as crises, um movimento conhecido como “fly to quality”. Os recursos captados foram usados no aumento da oferta de crédito – segundo o banco, a demanda por parte das empresas aumentou 500% num primeiro momento, mas já está arrefecendo.
Segundo o presidente da instituição, Candido Bracher, essa crise é inédita e foi totalmente inesperada: “Desta vez o setor financeiro não é parte do problema, é parte da solução. Já rolamos 300 mil contratos de crédito de pessoas e empresas”, informou. O banco começa hoje a oferecer financiamento para folha de pagamento de empresas com faturamento anual entre R$ 300 mil e R$ 10 milhões por ano, dentro das condições da Medida Provisória 944, publicada no final de semana.