Com cerca de R$ 450 milhões sob gestão, a Infinity Asset pretende ancorar seu projeto de crescimento neste ano na captura de mandatos de fundos de pensão e novas entidades do RPPS, diz o novo responsável pela superintendência de clientes institucionais da gestora, Clidenor de Moura Lima Junior, que atuou até 2020 como gerente de Investimentos da Fachesf. Com 28% dos ativos sob gestão provenientes de RPPS, mas ainda virgem em recursos de fundações, a Infinity aposta numa abordagem técnica para conquistar os mandatos junto a esse público.
Lima Júnior, que antes de trabalhar na Fachesf foi diretor de análise e risco na consultoria Assimétrica, diz que “um dos principais pilares do nosso trabalho será dar suporte técnico à seleção de fundos e também aos aspectos ligados à legislação, conformidade, monitoramento, governança e controles dos institucionais”.
A modelagem escolhida para a seleção de fundos na Infinity, seja em carteiras de renda variável, renda fixa, estruturados, exterior ou fundos de fundos, busca agregar valor com a utilização de janelas de tempo mais dinâmicas e capazes de identificar a consistência de gestão. “Nesse modelo fugimos da armadilha do instantâneo, que é o pecado original da seleção tradicional, para ajustar a análise de maneira contínua. Há também uma derivação específica para fundos de investimento em participações, tanto em carteiras abertas quanto customizadas”, diz Lima Junior.
A modelagem busca agregar maior valor aos investimentos em épocas de crise e aproveitar as oportunidades no momento em que a economia global ensaia voltar à realidade. Os mandatos customizados para fundos de pensão fazem parte do cardápio da casa para o segundo semestre. “ Há uma série de oportunidades para surfar as ondas domésticas e internacionais nos mercados, com margem para garantir retornos além do curto prazo graças à diversidade de produtos e de estratégias, o que abre espaço para oferecer soluções sob medida”, acredita o gestor.
