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Caixa DTVM deve nascer com R$ 311 bilhões em recursos sob gestão

CaixaA Caixa DTVM, empresa ainda em fase pré-operacional e que deve entrar em funcionamento nas próximas semanas, englobará todos os fundos de mercado que hoje estão sob a gestão da vice-presidência de recursos de terceiros da instituição. Apenas os recursos vinculados ao Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) ficarão de fora, continuando sob a gestão da área de recursos de terceiros. Para comandar a nova companhia, que está sendo desenhada para um IPO (oferta pública inicial de ações) a ocorrer até o final deste ano, estão praticamente certos os nomes do atual vice-presidente de finanças e controladoria da Caixa, Gabriel Dutra Cardozo Vieira de Goes, e do diretor executivo da área de gestão de fundos, Jorge Louzada Kozlovsky, que ocuparão os cargos de presidente e diretor de gestão, respectivamente.
A expectativa é que a nova casa seja anunciada ao mercado nas próximas semanas, após cumprir todos os ritos de credenciamento junto ao Banco Central, Comissão de Valores Mobiliários (CVM) e Anbima. O processo junto ao Banco Central já está praticamente finalizado, faltando apenas a formalização de um documento, enquanto as conversas com a CVM e Anbima prosseguem e devem estar concluídas nas próximas semanas.
A vice-presidência de recursos de terceiros da Caixa tem atualmente R$ 421 bilhões sob gestão, dos quais cerca de R$ 90 bilhões são recursos vinculados ao FGTS. Isso significa que a Caixa DTVM deve nascer com algo em torno de R$ 311 bilhões sob gestão. A área de recursos de terceiros continuará existindo para fazer a gestão desses R$ 90 bilhões que não comporão a nova empresa.
A área de gestão de recursos de terceiros está em processo de definição de um sucessor para o cargo de Alexandre Iwata, que deixou a vice-presidência no mês passado. Iwata estava no cargo desde meados de 2020, tendo assumido o lugar de Thais Peters, que havia ficado cerca de 13 meses no cargo. Antes dela a executiva Luciane Ribeiro, a primeira indicada para o cargo na gestão do presidente Jair Bolsonaro, ficara no posto menos de quatro meses.