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Inter Asset contrata Fernando Pairol para sua diretoria de RI

Fernando Pairol InterA Inter Asset, antiga DLM Invista que no ano passado foi comprada pelo Banco Inter, trouxe o gerente de relações com clientes institucionais da Itaú Asset, Fernando Pairol, para comandar sua diretoria de relações com investidores. Ele negociou com a casa mineira durante dois meses antes de bater o martelo, e assume o cargo apostando no crescimento da gestora, que hoje possui R$ 5 bilhões sob gestão.
Pairol vai comandar, inicialmente, uma equipe pequena, de duas pessoas, mas avalia que o crescimento da casa obrigará à contratação de novos nomes rapidamente. Sua diretoria é responsável pelo relacionamento comercial com fundos de pensão, gestoras e corporate. “Assumi o cargo ontem, no momento estou sendo apresentado para as pessoas, estudando a grade de produtos, fazendo o detalhamento de nosso business planâ€, explica Pairol.
Ele passou os últimos três anos e meio na asset do Itaú, e antes disso acumulou passagens pelo Citi, Votorantim, Mirae e Western, somando um total de vinte anos de mercado. O momento econômico vivido pelo Brasil, de alta nas taxas de juros, segundo ele pode ser benéfica para a estratégia da Inter Asset, casa que desde os tempos da DLM tem tradição na área de crédito privado. “Estamos acompanhando atentamente esse momento, pode trazer algumas oportunidades interessantes para nósâ€, avalia.
Hoje, dos R$ 5 bilhões que a Inter tem sob gestão, metade está em estratégias de renda fixa crédito privado. A outra metade está diversificada em várias outras estratégias, inclusive através de Funds of Funds (FoF). A casa lançou recentemente um fundo de ações aderente à Resolução 4.661, mas ainda tem um patrimônio líquido (PL) muito baixo para participar da maioria das concorrências. “Temos que vencer esse obstáculo e colocar o nosso fundo nas licitaçõesâ€, avalia o CEO da asset, Daniel de Castro Domingos, que comanda um time de 41 pessoas na gestora.
Além do lançamento do fundo de ações, a casa tem dois fundos imobiliários no pipeline para o ano que vem. São fundos de tijolo e papel, ressalta Pairol. Segundo suas projeções, o volume de negócios com o público institucional deve subir de um patamar que hoje representa menos de 5% do asset under management (AUM) para cerca de um terço. Ele não crava uma data para isso acontecer, mas diz que tem que ser rápido. “As condições são boas, a estrutura da gestora é boa, acreditamos num crescimento rápidoâ€, diz.