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Schroders quer atingir R$ 1,5 bilhão em fundos exclusivos globais

Daniel Celano1A gestora Schroders aposta em uma nova etapa de expansão dos investimentos no exterior por parte dos fundos de pensão brasileiros, neste ano. A casa começa 2022 com nove mandatos de entidades fechadas de previdência complementar para fundos exclusivos internacionais, que somam R$ 1,3 bilhão em aplicações já feitas, e projeta mais R$ 200 milhões a serem captados no próximo trimestre.
Além disso, planeja expandir seus produtos globais de prateleira. ”Estamos conversando com os distribuidores que têm as fundações como alvo e pretendemos sair dos atuais cinco fundos de prateleira para chegar a oito ou nove deles até o final deste ano, entre aqueles que ofertamos diretamente e os de distribuidores terceiros”, diz Daniel Celano, CFA, diretor presidente da Schroders no Brasil.
A tese de exterior continua relevante para as fundações neste ano, diz, mas é essencial trazer estratégias diferentes e ter maior capilaridade junto ao mercado. O que, aliás, vale para todas as classes de produtos. “Atualmente já estamos em praticamente todas as plataformas e de um ano para cá aumentamos em 35 o número de distribuidores terceiros para todo tipo de produto”, conta.
Ao mesmo tempo, a gestora reforçou sua relação com os alocadores de FoFs (funds of funds), uma presença que ganha cada vez mais tração junto às fundações. “Hoje há uma bola dividida entre alocadores e consultores que atuam junto às entidades e precisamos conversar com todos eles, o que é bom porque há mais gente qualificada no mercado e isso melhora o olhar técnico sobre os investimentos”, avalia.