Desde 2020, quando montou a divisão de crédito privado e lançou seu primeiro fundo dessa classe, a Ibiuna Investimentos viu essa estratégia crescer na casa e alcançar um total de R$ 1,2 bilhão sob gestão, o que justificou o lançamento de um segundo fundo de crédito no ano passado e um terceiro deve ser lançado neste ano, um fundo previdenciário que vai replicar a estratégia do Ibiuna Credit, o primeiro deles .
A casa tem um total de R$ 26,5 bilhões sob gestão, incluindo os fundos multimercados macro, que respondem por R$ 22 bilhões, e fundos de ações, explica Caio Santos, sócio da gestora. “Decidimos entrar em crédito privado porque queríamos ter mais uma área descorrelacionada. Encontramos as pessoas certas para comandá-la e conseguimos crescer em crédito de 2020 para cá antes mesmo que começasse o ciclo de alta do juro”, diz.
Um dos dois fundos pode ir até 40% de alocação offshore e o segundo aplica até 20% em mercados internacionais, incluindo bonds de América Latina, uma das regiões que já são cobertas pela equipe no âmbito global.
Esse movimento tem sido acelerado desde meados do ano passado pela migração dos investidores que reduzem a exposição a risco e vão para renda fixa/crédito, observa Santos. A divisão de crédito é comandada pelos sócios Eduardo Alhadeff, ex-JP Morgan, e Vivian Lee, ex-Itaú Asset.
