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Com papeis descontados, bolsa deve subir com a queda da Selic

Geraldes,RodrigoSantoro(BRAM) 21dezOs efeitos contracionistas do aumento dos juros por Estados Unidos e Europa, usados como instrumento para domar a inflação, é a maior incerteza que paira sobre a economia global atualmente. Nesse contexto, a atuação do Banco Central do Brasil, que fez corretamente a lição de casa iniciando o aumento dos juros em março do ano passado, é hoje elogiada pelo mercado internacional.
Falando no painel “Quais oportunidades uma nova política econômica traria para a renda variável e crédito privadoâ€, realizado na última sexta-feira (21/10) durante o 43º Congresso da Abrapp, o CEO da Bradesco Asset Management (Bram), Bruno Funchal, disse que a posição do país foi “de fato um pouco melhor†e deve favorecer o Brasil.
Segundo o head de análise e gestão de renda variável da Bram, Rodrigo Santoro Geraldes, “hoje os investidores estrangeiros dão claras demonstrações de que confiam no Brasil como um dos principais destaques para 2023â€. Segundo Geraldes, as empresas brasileiras estão “sólidasâ€, favorecidas até mesmo por uma redução no endividamento proporcionada em boa parte pela substancial elevação da receita com as commodities. Com os ativos brasileiros razoavelmente descontados, é esperado que a Bolsa reaja tão logo a Selic comece a ser reduzida. “A B3 nos parece atualmente barataâ€, disse.
Já Ana Luísa Rodela, superintendente de análise e gestão de crédito da Bram, lembrou que o mercado de crédito privado se ampliou bastante no ano passado, a oferta acompanhou e isso permitiu, inclusive, a consolidação de um segmento secundário. O ingresso das tesourarias dos bancos reforçou essa tendência, que no entender de Ana deverá manter-se em 2023. “Se houver problemas de pagamento, serão provavelmente pontuaisâ€, comentou ela.