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Reag anuncia parceria com suíço EFG para investimentos externos

João MansurReagA Reag Investimentos anunciou nesta quinta-feira (2/2) parceria com o banco suíço EFG International, pela qual passará a oferecer a seus clientes opções de investimentos no exterior. Com atuação em 49 países e 176 bilhões de francos suíços em ativos sob gestão, que equivalem a US$ 192 bilhões à cotação atual, o EFG International acaba de inaugurar dois escritórios no Brasil, no Rio de Janeiro e São Paulo, destinados exclusivamente à serviços de gestão de patrimônio offshore.
A parceria da Reag com o EFG é o caminho escolhido pela gestora local, que possui atualmente com R$ 80 bilhões sob administração/gestão, para implementar seu plano de crescimento por meio da diversificação de negócios. Essa já é a segunda operação da Reag neste ano, que na semana passada anunciou a aquisição da gestora de patrimônio Quadrante Investimentos, que atua em wealth management. Em 2022 a gestora já havia adquirido as fintechs Taormina – SOS Bolso (empréstimo consignado), CredBrasil (crédito pessoal) e Condocash (crédito para condomínios).
“A parceria com o EFG, que pode atuar como custodiante da Reag para investimentos no exterior, está em linha com a nossa expansão em wealth management. Passamos a contar em nossa prateleira com um banco renomado com uma oferta de serviços e estrutura que abrem oportunidades para a internacionalização das nossas operações. Pouquíssimas instituições no mundo têm uma boutique de private bank suíço com a estrutura correspondente a de mega conglomerados”, diz o CEO da Reag, João Carlos Mansur.
O acordo com o EFG prevê, inicialmente, atuação nos segmentos de wealth management, estruturação de crédito, feeder funds, operações de mercados de capitais e fusões e aquisições (M&A). Segundo Pedro Carregosa, head of team de mercados brasileiros do EFG Bank, a parceria está em linha com movimento de investidores no Brasil em busca de moedas mais fortes e estáveis para a diversificação de patrimônio e ativos. “As operações da Reag e do EFG se complementam”, afirma Carregosa.