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Captação da Trígono no segmento de RPPS cresceu 75% em 12 meses

Frederico MesnickTrigonoCom R$ 2,3 bilhões sob gestão, a Trígono Capital aumentou em 45,2% em seis meses e 74,8% em 12 meses o volume de recursos vindos de Regimes Próprios de Previdência Social (RPPS), registrando segundo o ranking Top Asset da revista Investidor Institucional um total de R$ 317,7 milhões nesse segmento ao final de 2022. “Foi preciso um track record mínimo de 36 meses para que a casa fosse capaz de aparecer nos filtros das principais instituições de previdência e dos RPPS”, explica o sócio fundador e CEO da gestora, Frederico Mesnick. “Deixamos tudo redondo para captar esses recursos por meio de nossas estratégias de ações, passando por várias diligências, além de obter o rating MQ2.br da Moody's”, conta.
Com pouco mais de cinco anos de existência, a gestora é especializada em fundos de small caps e dividendos, além de crédito privado e fundos previdenciários. Segundo a pesquisa do Top Asset, a casa tinha R$ 558,9 milhões em fundos previdenciários ao final do ano passado.
O queridinho entre os fundos previdenciários da asset é o Trígono Delphos Income Institucional FIC FIA, que acumulava rentabilidade de 10% em 12 meses até abril, 29% em 24 meses e de 170% em 36 meses. Segundo Mesnick, o fundo tem gestão ativa e a carteira inclui papéis como Ferbasa, Tupy, Kepler Weber, São Martinho e Metal Leve.
Na busca de investidores institucionais, a gestora contratou há pouco mais de um mês o ex-Captalys Fernando Brandão para o lugar de Vinicius Bueno, que foi para a HMC Capital. “O investidor institucional ainda está concentrado no porto seguro dos títulos públicos, mas precisa estar preparado para se antecipar aos movimentos do mercado e avaliar os gestores num prazo de dois a três anos”, lembra Brandão.