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Carteiras de curto prazo têm melhores rentabilidades pelo segundo mês

Em agosto, os títulos de renda fixa de curto prazo tiveram os melhores desempenhos mensais pela segunda vez consecutiva, segundo dados divulgados pela Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (Anbima). De acordo com a associação, as LFTs (Letras Financeiras do Tesouro) marcadas a mercado com vencimento de um dia, refletidas no índice IMA-S, foram o destaque do mês, avançando 1,18%.
“O resultado do mês revela que as expectativas inflacionárias de médio e longo prazo dos investidores ainda estão desancoradas diante de incertezas econômicas, sobretudo em relação ao equilíbrio fiscal, e também da possibilidade dos juros nos EUA permanecerem em patamares elevados por mais tempo” explica o economista da entidade, Marcelo Cidade.
O índice foi seguido pelo IRF-M1, que acompanha os prefixados de até 1 ano, com rentabilidade de 1,15% no mês. Enquanto isso, os prefixados de longo prazo, refletidos no IRF-M1+, variaram 0,59%.
Os NTN-Bs (títulos indexados à inflação) com prazo de até cinco anos registraram retorno de 0,61%, segundo o IMA-B 5. Já o IMA-B 5+, carteira de NTN-Bs com vencimento acima de cinco anos, recuou 1,27% em agosto. Apesar disso, o índice segue com o melhor desempenho no ano (14,28%).
No geral, os títulos públicos marcados a mercado cresceram 0,63% no mês, com rentabilidade acumulada de 10,39% no ano, conforme registrou o IMA (Índice de Mercado da Anbima).
Título corporativos - Assim como nos títulos públicos, as carteiras de menor prazo tiveram as melhores performances de agosto. O destaque foi para as debêntures com prazo de 1 dia indexadas à taxa DI, compiladas no IDA-DI, que avançaram 1,44%.
O IDA-ex infraestrutura, que acompanha os títulos sem benefício fiscal, registrou rentabilidade de 0,64%. Já as debêntures incentivadas, refletidas na carteira do IDA-IPCA infraestrutura, avançaram 0,57%.
As debêntures marcadas a mercado, no geral, avançaram 1,38% em junho, com rentabilidade acumulada de 7,41% no ano, de acordo com a performance do IDA (Índice de Debêntures da Anbima).