O Pátria Investimentos anunciou nesta terça-feira o lançamento de um Fundo de Crédito para Infraestrutura, voltado para investimentos em energia renovável, saneamento básico e mobilidade urbana. Com a meta de captar até R$5 bilhões em três anos, principalmente junto a investidores institucionais, o Pátria Infra Crédito FIDC já recebeu aportes que somam cerca de R$ 1 bilhão de instituições como o Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), International Finance Corporation (IFC) e Banco de Desenvolvimento da América Latina (CAF).
O fundo focará em pequenos e médios projetos de infraestrutura, incluindo projetos greenfield (executados a partir do zero), especialmente no modelo project finance non-recourse, ou seja, projetos nos quais as garantias dadas ao financiador são os ativos do próprio projeto e os fluxos de caixa esperados no futuro, sem necessidade de carta de fiança.
“A estratégia de investimentos do fundo combina as competências e experiências de duas importantes áreas do Pátria, Infraestrutura e Crédito Privado. O lançamento deste fundo consolida a posição da gestora como um dos mais importantes investidores nas duas áreas e está alinhado com o objetivo que temos de contribuir ainda mais com o desenvolvimento do país”, declara José Augusto Teixeira, sócio e head comercial do Pátria Investimentos no Brasil.
“Historicamente, o BNDES é um dos principais provedores de recursos para o investimento em infraestrutura no Brasil, dada a importância desse setor para o desenvolvimento econômico do país e melhoria da qualidade de vida dos brasileiros”, afirma a diretora de Mercado de Capitais e Finanças Sustentáveis do Banco, Natália Dias. “Nesse contexto, o investimento no Pátria Infra Crédito FIDC tem potencial de ampliar ainda mais a atuação do BNDES no financiamento ao setor”.
A diretora do BNDES avalia que um diferencial do fundo e fator fundamental na decisão de aporte do banco foi “a alocação prioritária em setores alvo do PAC, incentivando a alocação de capital de impacto e cobrindo companhias com menor visibilidade de mercado”.