A Reag Investimentos anunciou nesta quarta-feira (5/6) sua segunda aquisição de 2024, ao comprar 100% da Empírica, gestora especializada em fundos de crédito estruturado. Embora a Empírica siga operando de forma independente, a união com a Reag cria uma operação de aproximadamente R$ 25 bilhões sob gestão na área de crédito, dos quais R$ 15 bilhões vindos dos fundos da Reag e R$ 10 bilhões dos fundos da Empírica.
A primeira aquisição da Reag neste ano aconteceu ao final de março, quando a gestora comandada por João Carlos Mansur comprou 100% da Quasar, uma gestora com R$ 1 bilhão sob gestão e forte concentração em Fidcs e fundos imobiliários. Segundo Mansur, “o apetite da Reag por novos negócios é forte” e outras aquisições estão sendo buscadas “em segmentos como o imobiliário, special situations, private equity e operações jurídicas, como precatórios, legal claims e ativos judiciais”.
A estratégia da Reag é crescer por consolidações. No ano passado ela absorveu a corretora de seguros Touareg, a fintech de crédito pessoal Bom prá Crédito e a empresa de welth management Quadrante, além de ter assinado parceria com o banco suiço EFG para oferecer investimentos no exterior aos seus clientes. Atualmente, sem contar os recursos da Empirica, a Reag tem um total de R$ 180 bilhões sob gestão.
Com sua segunda aquisição neste ano, da Empírica, a Reag fortalece sua especialização em crédito e reforça sua posição como uma das principais gestoras de Fidcs do País. A aquisição ocorre num momento em que a área de crédito é favorecida pela conjuntura econômica. “A perspectiva de continuidade da queda das taxas de juros, a dinâmica robusta do mercado de trabalho com recuperação do rendimento das famílias e as revisões altistas para o crescimento do PIB certamente irão beneficiar o desempenho das diferentes modalidades de carteiras de crédito”, explica o economista-chefe da Reag, Marcelo Fonseca.
Para o CEO da Empírica, Leonardo Calixto, “a união da Reag com a Empírica representa a união de forças e expertise, impulsionando o crescimento e a visibilidade dos produtos e serviços de crédito estruturado”.