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IMA tem retorno negativo de 0,99% no primeiro trimestre

Os títulos públicos federais refletidos pelo Índice de Mercado Anbima (IMA-Geral), da Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (Anbima) tiveram retorno médio negativo de 0,99% no primeiro trimestre deste ano. O resultado foi puxado pelo recuo de 1,98% do indicador em março, com a volatilidade do mercado desencadeada pela pandemia de Covid-19.
Os títulos indexados ao Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) foram os mais afetados no período. O IMA-B 5+, que acompanha as NTN-Bs com prazos maiores do que cinco anos, apresentou variações negativas de 10,93% no mês e de 10,62% no trimestre. O IMA-B5, que reflete os papéis que vencem em até cinco anos, teve quedas de 1,75% em março e de 0,57% no acumulado dos três primeiros meses do ano.
Os títulos pré-fixados de prazos mais curtos foram os menos impactados pela crise, de acordo com os retornos positivos no trimestre de 1,43% do IRF-M1, que acompanha as LTNs e NTNs de até um ano, e de 1,44% do IRF-M1+, que reflete os papéis com prazos acima de um ano. Em março, esses indicadores apresentaram, respectivamente, ganho de 0,60% e recuo de 0,47%.
Entre os títulos corporativos, refletidos pelo Índice de Debêntures Anbima (IDA), todos os indicadores apresentaram recuos em março e no primeiro trimestre. Os ativos indexados ao DI, representados pelo IDA-DI, tiveram queda de 4,87% no mês e de 4,09% no ano. Já as debêntures incentivadas, com vencimentos mais longos, acompanhadas pelo IDA-IPCA Infraestrutura, tiveram variações negativas de 6,04% e de 4,51%, respectivamente.