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Índices com títulos longos têm rentabilidade negativa em fevereiro

O IMA-B5+, que reúne títulos indexados ao IPCA com vencimentos maiores do que cinco anos, recuou 2,33% em fevereiro e 3,97% no acumulado de 2021. Já o IRF-M1+, que expressa uma carteira de prefixados com vencimentos acima de um ano, contabilizou perdas de 2,01% no mês e 3,37% no ano. Os dois índices são da Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (Anbima).
A queda de ambos no mês de fevereiro e no acumulado do ano contribuíram para puxar para baixo a rentabilidade do IMA-Geral, que consolida a média de todos os subíndices, com perdas de 0,69% em fevereiro e de 0,93% no ano.
“Os títulos públicos foram impactados, mais uma vez, pelos efeitos da pandemia de Covid-19 na economia. As incertezas para os próximos meses, principalmente em relação aos indicadores macroeconômicos e às contas públicas, reduziram o retorno desses papéis, além do interesse dos investidores por eles”, afirma Hilton Notini, gerente de Preços e Índices da Anbima.
As carteiras de vencimentos mais curtos, refletidas pelo IMA-B5 (com títulos indexados ao IPCA de até cinco anos), também apresentaram baixas de 0,60% no mês e de 0,49% no acumulado do ano. Já o IRF-M 1, que reúne prefixados de vencimento máximo em até um ano, teve altas de 0,04% e de 0,08% no mês e no ano, nesta ordem.