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Medo de desaceleração na China e juros nos EUA derrubam Ibovespa

O Ibovespa, principal índice da B3, fechou em queda de 1,79% nesta segunda feira (9/5), a 103.250 pontos. É o terceiro dia seguido de queda do índice, que já perdeu os ganhos que tinha acumulado em 2022. A queda é resultado da forte aversão ao risco, com os investidores temerosos de uma desaceleração mais forte da economia chinesa, por conta das restrições causadas pela política de covid-19 zero, e também de uma elevação mais agressiva dos juros nos Estados Unidos.
Adicionalmente, no Brasil há também a preocupação com a persistência da inflação que pode levar o Comitê de Política Monetária (Copom) a ampliar as subidas das taxas de juros além dos patamares apontados pelas últimas atas do comitê. Na semana passada, o Copom elevou em 1 ponto porcentual a taxa básica de juros, para 12,75% ao ano.
Com a queda desta segunda feira, o Ibovespa passa a acumular perda de 4,29% no mês e de 1,50% no ano. A marca de 103.250 pontos é a pior desde o dia 10 de janeiro, quando o índice chegou a 101.945 pontos.