O dólar manteve a tendência de queda iniciada na terça-feira, animado pela aprovação da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) da Transição, desidratada em R$ 30 bilhões em relação à proposta original. Ao invés de R$ 198 bilhões a conta ficou em R$ 168 bilhões, sendo R$ 145 bilhões de ampliação do teto de gastos e R$ 23 bilhões em espaços para investimentos na conta do ano que vem. O que animou o dólar, entretanto, desanimou as bolsas, que fecharam o dia no negativo.
A moeda norte-americana encerrou esta quarta-feira (7/12) vendida a R$ 5,206, com queda de -1,21%. A cotação abriu próxima da estabilidade, mas caiu ao longo da sessão. Na mÃnima do dia, por volta das 15h20, chegou a R$ 5,18. A moeda está no menor nÃvel desde o dia 1º, quando tinha fechado a R$ 5,197. Com o desempenho de hoje, a divisa acumula alta de apenas 0,08% em dezembro. No ano, cai 6,63%.
Além do impacto positivo da TEC da Transição, o dólar foi impactado pela reversão da polÃtica de tolerância zero à covid-19 anunciada pelo governo chinês. A medida fez cair a moeda norte-americana principalmente nos paÃses emergentes, que têm a economia asiática como maior parceiro comercial.
Já o Ibovespa, o principal Ãndice da B3, fechou aos 109.069 pontos, fechou com queda de 1,02% por razões opostas à s do dólar Além do pouco entusiasmo com a aprovação da PEC da Transição, o indicador foi pressionado pela redução da cotação das ações de mineradoras e siderúrgicas, com números ruins em decorrência do fraco comércio com a China até aqui, refletindo a diminuição da demanda provocada por restrições da polÃtica de tolerância zero contra a covid-19 do governo chinês.
