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Declarações de Haddad baixam dólar e commodities estimulam Ibovespa

O mercado financeiro recebeu bem as declarações feitas em Davos (Suíça) pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad, sobre temas fiscais e tributários. Haddad disse que o governo pretende enviar proposta do novo arcabouço fiscal ao Congresso Nacional até abril, aprovar a reforma dos impostos sobre o consumo no primeiro semestre e deixar as mudanças no Imposto de Renda para o semestre seguinte. O dólar comercial fechou nesta terça-feira (17/1) vendido a R$ 5,106, com queda de -0,84%, enquanto o Ibovespa, principal índice da B3, fechou com alta de 2,04%, aos 111.439 pontos.
A cotação da moeda norte-americana abriu estável, mas passou a operar em baixa nos primeiros minutos de negociação, até consolidar-se em torno dos R$ 5,10 durante a tarde. Na mínima do dia, por volta das 14h, a moeda norte-americana alcançou R$ 5,09. Com o desempenho de hoje, o dólar acumula queda de 3,3% em 2023.
No mercado de ações, após três dias consecutivos de queda, motivadas em parte pelo escândalo contábil nas Lojas Americanas, o Ibovespa voltou a subir influenciado pela alta das commodities, que beneficiou as ações da Petrobras, os papéis mais negociados. As ações ordinárias da Petrobras subiram 7,04% enquanto as preferenciais valorizaram-se 6,16%. Já ações das Lojas Americanas recuaram 2,06%, após terem caído 36,41% ontem (16/1).