Mainnav

Emissões alcançam R$ 43,2 bilhões em fevereiro

Foram emitidos R$ 43,2 bilhões em títulos de renda fixa e renda variável no mês de fevereiro, um aumento de 170,9% na comparação com o mesmo mês do ano passado segundo dados da Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (Anbima). No bimestre, o volume captado atingiu R$ 64 bilhões, com alta de 50,6% ante o mesmo período de 2023.
As ofertas de debêntures mais uma vez lideraram as captações, somando R$ 22,4 bilhões em fevereiro, com um salto de 237,1% ante o mesmo mês do ano passado, e R$ 30,7 bilhões no bimestre, com crescimento de 21,1% no confronto com igual intervalo em 2023. A maioria das emissões no bimestre foi direcionada para gestão ordinária dos negócios (32,2%) e investimentos em infraestrutura (16,9%). O prazo médio dos papéis ficou em 6,79 anos, patamar bem próximo do contabilizado no mesmo período do ano passado (6,95 anos).
As ofertas de CRIs (Certificados de Recebíveis Imobiliários) totalizaram R$ 7,4 bilhões no mês e R$ 10,9 bilhões no bimestre, com crescimentos de 305,7% e de 298,2%, respectivamente, ante o mesmo período do ano anterior.
Já as emissões de CRAs (Certificado de Recebíveis do Agronegócio) tiveram expansão de 54% em fevereiro, para R$ 3,6 bilhões, e de 67% nos dois primeiros meses do ano, para R$ 5,1 bilhões.
Os FIDCs (Fundos de Investimento em Direitos Creditórios) também apresentaram aumento, chegando a R$ 2,5 bilhões em fevereiro e a R$ 5,5 bilhões no ano, contabilizando aumentos de 74,3% e de 51,8%, respectivamente.
Nos produtos híbridos, os FIIs (Fundos de Investimento Imobiliário) se destacaram, atingindo R$ 4,0 bilhões em fevereiro, com 123,9% de alta, e R$ 7,1 bilhões no primeiro bimestre, com crescimento de 114,5%.
Na renda variável, as primeiras operações de follow-on (oferta subsequente de ações) do ano foram encerradas, totalizando R$ 3,1 bilhões em emissões em fevereiro. Nos dois primeiros meses de 2023, não houve ofertas.