O ano de 2022 foi marcado pela alta volatilidade nos diferentes ativos de risco notadamente juros, câmbio e bolsa. Neste ambiente de maior incerteza, historicamente, os ativos de risco aumentam sua correlação colocando em xeque o efeito da diversificação esperado pelos backtests das carteiras de investimentos construídas pelo público institucional. De forma mais direta, as parcelas de renda variável, renda fixa e os multimercados estruturados dos portfolios das fundações passam a aumentar suas correlações, deslocando-se na mesma direção. Como resultado, os drawdowns das carteiras se tornam mais acentuados que o esperado gerando incômodo e dúvidas para a rotina das equipes de investimentos e participantes dos planos de previdência.
Como exemplo, destacamos abaixo o desempenho das três estratégias em dois eventos do passado (este comportamento se repete para outras ocasiões):
Este comportamento das carteiras de investimento nos impõe um aprendizado: a importância da seleção de fundos de investimento diferenciando as classes por estilos de gestão e vetores de geração de alpha como forma de garantir a verdadeira diversificação para uma carteira de investimentos. A suplementação das análises de grades de retorno em diferentes janelas e aspectos quantitativos com o entendimento mais profundo do qualitativo de cada gestor, reforça a blindagem dos efeitos esperados pela diversificação de eventos inesperados e gera retorno para portfolio com um índice sharpe mais eficiente, isto é, com retorno mais bem ajustado ao risco.
“A utilização de estilos de gestão alternativos aos multimercados chamados “clássicos”, que historicamente performam em juros, bolsa e moedas, garantem a verdadeira descorrelação aos portfolios. Os fundos multimercados de crédito privado e gestores sistemáticos, por exemplo, são boas opções para retirar a direcionalidade de um portfólio aumentando a diversificação no asset allocation” diz Matheus Giannini, responsável pelas Relações com Investidores Institucionais da AZ Quest.
O mês de novembro, período pós-eleitoral e de incertezas sobre a política econômica adotada pelo próximo governo, serve como bom exemplo prático. Neste mês o juro, bolsa e moedas tiveram desempenho negativo e os fundos multimercados, de forma geral representados no gráfico pelo IHFA, também apresentaram resultados aquém. Alternativamente, o AZ Quest Supra FIC FIM CP, fundo multimercado estruturado (meta CDI+3%a.a. e vol. alvo de 3%) com geração de alpha concentrada no mercado de Crédito Privado, obteve performance superior à média dos fundos e dos principais índices:
Desde seu início, o produto enquadrado à resolução CMN 4.994 na classe Multimercado Estruturado, guarda importante descorrelação frente aos principais fundos de investimento e índices de mercado, notadamente o Ibovespa, IHFA e o juros, três dos maiores fatores de exposição dos fundos de pensão. Esta característica guarda alinhamento com a busca por um portfólio eficiente ao passo que aproxima uma carteira de investimentos de maximizar seus retornos para um dado nível de risco.
AZ Quest & Crédito Privado - Após ultrapassar 20 anos de história e R$ 23 bilhões sob gestão, a AZ Quest Investimentos superou a marca dos R$ 13 bilhões apenas na estratégia de crédito privado, figurando-se como uma das maiores gestoras independentes no segmento.
A área, capitaneada por Laurence Mello, ex Credit Suisse, nasceu em 2015, após aquisição de 60% do capital social da empresa pelo grupo Azimut, gestora de recursos global e independente, com mais de 90 bilhões de euros sob administração e presença em 18 países.
Através de um rigoroso processo de análise fundamentalista, gestão ativa do portfólio e gerenciamento de riscos de crédito, os fundos da estratégia vêm se destacando sucessivamente ao longo dos anos, tendo como foco os ativos High Grade. Só neste ano, em linha com o cenário mais favorável para os ativos de renda fixa dada a alta da Selic, a estratégia captou mais de R$ 4 bilhões de recursos.